Será que é algo errado sermos extremistas do amor, da bondade, do respeito e do bem da coletividade, em vez do ódio, do rancor, da desigualdade social, econômica e racial como a política geralmente faz? Os grandes líderes e sábios do passado tais como Sidarta Gautama (Buda), Jesus Cristo, Mahatma Gandhi, Martin Luher King, Nelson Mandela, apenas para citar alguns exemplos, foram perseguidos impiedosamente só porque pensavam nos outros e lutavam pelos mesmos. Assim como na área social, religiosa e política, tem acontecido o mesmo na área da saúde (medicina preventiva e alternativa), econômica, ambiental (agricultura, descarte de resíduos).
A carreira brilhante do bioquímico húngaro Arpad Janos Pusztai, que trabalhava no instituto Rowett, na Escócia, ao publicar um trabalho em 1998 com batatas transgênicas, foi totalmente destruída. Sua equipe foi desfeita, sua pesquisa cancelada e foi forçado a se aposentar. A Royal Society (Academia Britânica de Ciências) comunicou que era uma pesquisa infundada. Tudo isso somente porque relatou/constatou que ratos alimentados com batatas transgênicas (modificadas geneticamente) tiveram proliferações celulares (tumores) na maior parte do tubo disgestivo, enquanto os ratos controle (sem receberem as batatas modificadas) não tinham apresentado nenhuma anormalidade. A maior e a mais importante descoberta deste pesquisador porém, nem chegou a ser divulgada na época. Em síntese, segundo seus estudos, conseguiu identificar que todo o DNA modificado acaba se incorporando ao organismo que o consome, causando sérias consequências futuras tais como mutações gênicas e suas manifestações através de diversas doenças. Alguns especulam, que essas alterações/deformações poderão se prolongar por várias gerações…Como podemos explicar o crescente aumento das alergias a vários tipos de alimentos? Essa alergia é ao alimento, ingrediente, ou ao que está dentro deles? Tais como o DNA modificado?
Um outro trabalho feito entre 1998 e 2000 pelo biólogo Tyrone Hayes na Universidade da Califórnia em Berkeley apontou sérias evidências de que a atrazina, herbicida de folha larga, desmaculinizava as gônadas masculinas, produzindo lesões testiculares e redução de fertilidade em peixes, répteis, anfíbios e até mamíferos. Muitas doenças de esterilidade e fertilidade estão ocorrendo igualmente em nós humanos e achamos que é tudo sem causa ou explicação… O que aconteceu com esse pesquisador valente que tentou trazer a público essas questões super sérias? Tyrone foi chamado de paranoico, perdeu o trabalho no laboratório e caiu desde então no descrédito.
Outro trabalho publicado em 2012, pelo professor biólogo molecular francês Gilles Eric Seralini, demonstrou a toxicidade do milho transgênico NK603 resistente ao herbicida roundup, o qual foi fornecido como alimento para ratos. Nos machos apareceram tumores na pele e rins 600 dias antes de surgirem em ratos que não receberam o milho modificado. E nas fêmeas alimentadas com milho transgênico apareceram tumores nas glândulas mamárias 94 dias antes. Houve uma mortalidade duas a três vezes maior entre as fêmeas tratadas com milho transgênico. O que ocorreu? Até hoje, a sua pesquisa continua sendo desacreditada.
Há um aumento considerável da depressão, suicídio entre as pessoas e uma intrínseca relação com os inseticidas sistêmicos, que permanecem na seiva das plantas. Isso se deve porque o modo de ação desses agrotóxicos que matam insetos é sempre via sistema nervoso central, prejudicando nós humanos da mesma forma, por mais que isso seja negado pelos fabricantes desses produtos. Mas no entanto vale lembrar sempre, que os cientistas sérios e honestos não dizem o mesmo, e sempre quando conseguem nos alertam dos riscos a que estamos expostos.
Atualmente, o glifosato vem sendo alvo de uma série de estudos que evidenciam a sua relação com autismo em crianças, mal de Parkinson e de Alzheimer, ambas degenerativas, e principalmente com imunidade baixa e a disbiose (síndrome do intestino irritável). No caso desta última, o que ocorre em resumo, é que o intestino da pessoa afetada fica sem nada de bactérias benéficas, as quais morrem completamente devido aos resíduos químicos de agrotóxicos ingeridos. Dessa forma, a digestão dos alimentos fica comprometida e a pessoa morre de diarréia ou desidratação. Assim, a pessoa apenas consegue curar-se, quando houver novamente a introdução de fezes ditas “normais”, contendo um equilíbrio entre as várias colônias naturais de bactérias (microflora intestinal). É importante observar que esse mesmo efeito ocorre no solo, esterilizando todo ser vivo que trabalhe em simbiose, em cooperação, para permitir a vitalidade das plantas e que sejam antagônicos aos patógenos. Dessa forma, apenas permanecem os fungos, vírus e bactérias patogênicas (mais resistentes aos venenos, adubos químicos solúveis) que proporcionam doenças para os vegetais.
Até quando seremos cobaias de um modelo desumano de pensamento, agrícola, econômico, social e político que apenas centraliza o lucro e o poder em prejuízo da coletividade; em vez de delegar aos seus semelhantes tarefas, funções, oportunidades e com isso permitir acesso justo (de acordo com o esforço de cada um) aos recursos disponíveis? Falando em termos práticos, vemos que há sim uma guerra (apenas não declarada e/ou anunciada) em todos os setores das nossas vidas nos afetando diariamente: desinformação nos meios de comunicação; comida contaminada com agrotóxicos, transgênicos, com excesso de aditivos, conservantes, realçadores de sabor, entre outros; água e solo contendo pesticidas; fármacos que provocam inúmeros efeitos colaterais no organismo e assim por diante.
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