Quando nos deparamos com um automóvel antigo nas ruas, parece ser somente mais um veículo automotor. E é mesmo. No entanto, você já parou pra pensar que quanto mais antigo for o ano de fabricação do carro, mais história ele já viveu? Pois é…
Não importa quando ele “nasceu”, e eu não estou falando no estado de conservação ou do modelo do mesmo, e nem se é da década de 70, 80, 90 e por aí vai. O que importa meus amigos (as) é a trajetória que esse veículo carrega consigo, histórias vividas no interior deles, que com certeza se falassem, teriam bons dedos de prosa para nos contar.
Como feliz proprietário de um veiculo modelo 1995, sempre me perguntei isso. A começar no primeiro dono que o retirou da concessionária quando novo, e de todos os outros donos e seus familiares que o veículo eventualmente tenha tido durante a sua vida.
Talvez o veículo antigo que você tenha na sua garagem, já tenha testemunhado o nascimento de uma criança, ou levado uma grávida até o hospital. Talvez ele tenha sido um táxi, e ouvido várias histórias de vida de diversas pessoas. Quem sabe ele não acompanhou e transportou um (a) estudante durante a graduação? Ou tenha levado uma noiva até a igreja para se casar. Algum pai ou mãe de família de hoje, pode ter sido “fabricado” dentro do seu automóvel. Se ele for “Station Wagon”, ou “perua” como é popularmente conhecido esse tipo de veículo, talvez ele tenha pertencido a uma funerária, e transportado pessoas para a solidão de um túmulo. Provavelmente, ele também presenciou diversas viagens, como para a praia, e tantos outros belos lugares.
Mas o seu veículo também pode ter deixado alguns dos seus antigos donos “na mão”, e os deixados na beira da estrada (por falta de manutenção dos mesmos donos), tendo estragado algum passeio, compromisso ou viagem. Ou ainda pode ter sofrido um acidente, e ter testemunhado alguma tragédia. Certamente algum dos diversos motoristas que o conduziram, donos ou não, já tenham falecido.
O seu automóvel antigo certamente viu sorrisos, lágrimas, conheceu diversos lugares, histórias, ou talvez tenha atravessado o país inteiro. Histórias essas que somente se ele falasse, seriam descobertas. Por isso, respeite o seu “velhinho”, ou todo e qualquer veículo antigo que você encontrar pelo seu caminho. Um abraço!
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