Transtornos mentais sempre foram tabu. Por muito tempo, as pessoas chamaram de “loucos” aqueles que sofriam de algum distúrbio psicológico. Infelizmente, até hoje isso está enraizado na sociedade e continuamos chamando indivíduos nessas condições de loucos, seja porque não temos consciência do quão nocivo é o uso da palavra, seja porque ainda cultivamos um preconceito dentro de nós.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de casos de depressão aumentou 18%, entre 2005 e 2015. De certa forma, não sabemos lidar com um dos maiores problemas que afeta a própria sociedade.
Não há como negar que a sociedade já evoluiu bastante no que diz respeito à aceitação e tratamento de distúrbios psicológicos, mas pare e pense quantas vezes você mesmo já não menosprezou alguém que tinha algum transtorno ou até mesmo o próprio adoecimento psíquico?
O próprio coringa diz que a pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você aja como se não a tivesse, ou seja, esperam que você não seja você mesmo para não terem que lidar com a sua natureza. Tudo começa aí: com a incapacidade da humanidade de aceitar a própria fragilidade e a do outro.
E enquanto agirmos dessa forma, continuaremos tendo a nossa parcela de culpa em vários dos atos das pessoas que estão ao nosso redor.
Se você tem pressão alta, você a ignora ou procura um médico?
Se você quebra o pé, você ignora ou procura um #médico?
Então porque ignoramos o cansaço e o adoecimento psíquico?
Doenças mentais impactam 1/6 da população mundial! No entanto, apesar desse número chocante, a maioria das pessoas têm dificuldade em compreender o que elas realmente significam.
Algumas pessoas tem medo de procurar um psicólogo ou de dizer que fazem terapia. Sendo que um processo profundo de auto conhecimento é fundamental para conseguirmos sobreviver a essa sociedade adoecida e que nos adoece, além de trabalharmos as nossas próprias questões.
Ainda vivemos em uma sociedade rodeada de preconceitos, estigmas e desinformação. Mas podemos mudar tudo isso a partir do momento que passamos a respeitar e aceitar a fragilidade do outro e a nossa.
Cuide da mente pois ela comanda tudo.
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