Texto: Aline de Alencar Rosa
Inspirei-me em escrever esse texto lendo uma das mais conhecidas fábulas de Esopo, “O lobo e o cordeiro”. Pensei bastante e percebi que a convivência social é uma arte que devemos saber praticá-la com sabedoria, interagimos diariamente com diversos tipos de pessoas, aquelas que são tímidas, outras que são felizes, algumas que falam muito, e pessoas extrovertidas e introvertidas, é fato que devemos saber lhe dar com todos os tipos de gente.
Contudo existe um tipo que deixa a tarefa mais difícil, é um ato quase que insuportável de se conviver com pessoas perversas, especificamente aquelas que são fofoqueiras que fazem intriga e desmoralizam as outras sem pensar nas conseqüências.
Não devemos perder nosso tempo com esse tipo de gente, pois a natureza perversa de algumas pessoas é irreversível.Lutar contra isso é perca de tempo.Vou exemplificar através do texto “ O lobo e o cordeiro”.
Leiam abaixo essa bela fábula de Esopo.
“Estava um lobo a beber água num ribeiro, quando avistou um cordeiro que também bebia da mesma água, um pouco mais abaixo. Mal viu o cordeiro, o lobo foi ter com ele de má cara, arreganhando os dentes.
— Como tens a ousadia de turvar a água onde eu estou a beber?
Respondeu o cordeiro humildemente:
— Eu estou a beber mais abaixo, por isso não te posso turvar a água.
— Ainda respondes, insolente! — retorquiu o lobo ainda mais colérico. — Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo.
Respondeu o cordeiro:
— Nesse tempo, Senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa.
— Sim, tens — replicou o lobo —, que estragaste todo o pasto do meu campo.
— Mas isso não pode ser — disse o cordeiro —, porque ainda não tenho dentes.
O lobo, sem mais uma palavra, saltou sobre ele e logo o degolou e comeu.
Moral da fábula : Tentar evitar o mal daquele que já decidiu cometê-lo? Perda de tempo!”
O texto é muito profundo, não acham?
Vamos aplicá-lo a nossa realidade, primeiramente observem a ingenuidade do cordeiro, às vezes somos assim em nosso dia-a-dia, vivemos socialmente em um ambiente e sempre existe um lobo que a todo o custo tem a intenção nos afetar, mesmo quando estamos inocentes a perversidade de algumas pessoas não podem ser previstas, uma palavra errada jogada no ar pode causar desmoralização. Devemos sempre observar quais lobos nos rodeiam.
Não devemos ser como o cordeiro da fábula, digo isso, pois no primeiro diálogo o ataque da criatura estava repleto e inflamado de implicância, o lobo derramou suas duras palavras contra o cordeiro.
“— Como tens a ousadia de turvar a água onde eu estou a beber?”
Infelizmente o cordeiro não percebeu a perversidade do animal, e podemos aplicar isso em nossas vidas, quando pessoas perversas tentam nos atacar devemos ignorar, se o cordeiro tivesse ido embora após as primeiras palavras do lobo, ele não morreria de forma tão trágica.
Em resumo não devemos perder nosso tempo com pessoas perversas, pois gente de natureza ruim devem ser ignoradas para o nosso próprio bem.
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