Ícone do site Pensar Bem Viver Bem

Sua capacidade de pedir desculpas diz muito sobre sua personalidade

Sua capacidade de pedir desculpas diz muito sobre sua personalidade

Para alguns, engolir seu orgulho e se desculpar por erros cometidos é muito mais difícil do que para outros. E, de acordo com um estudo recente, a capacidade de uma pessoa a pedir desculpas (sinceramente) depende de seu tipo de personalidade.

A pesquisa, publicada na revista Personality and Individual Differences, examinou seis traços de personalidade: honestidade- humildade, emocionalidade, extroversão, afabilidade, consciência e abertura à experiência. (Juntas, essas características são conhecidos como o modelo HEXACO.)

Patrick Dunlop, da Universidade da Austrália Ocidental e sua equipe recrutaram 139 adultos, com idade média de cerca de 31anos. Os pesquisadores também pediram para aquelas pessoas recrutarem para o estudo alguém que conheciam há pelo menos um ano.

Cada um dos 139 pacientes passou por um teste de personalidade, e suas personalidades também foram classificadas pelos amigos que tinham recrutado. Os participantes originais também responderam a um questionário com perguntas sobre sua disponibilidade a pedir desculpas em determinadas situações.

Depois de olhar as respostas, os pesquisadores descobriram que as pessoas que tiveram maiores pontos em “honestidade-humildade” e “consciência” estavam mais propensas a pedir desculpas com mais frequência. Se você pensar sobre isso, os resultados fazem sentido, porque as pessoas de consciência tendem a ser eficientes e preferem se desculpar logo para poderem continuar com suas tarefas, e as pessoas honestas tendem a se desculpar prontamente por seus erros.

 

Surpreendentemente, as pessoas menos propensas a pedir desculpas foram as “pessoas agradáveis”, e os pesquisadores não sabem ao certo por que.

Isso é pura especulação, mas talvez porque quando admitem o erro, elas têm medo de manchar uma reputação de confiança.

Claramente, mais estudos precisam ser feitos, já que sabemos muito menos sobre a personalidade do transgressor do que a de quem perdoa, de acordo com os autores.

 

Leia nossa indicação e post “Pratique o perdão”

Siga nosso insta @PensarBemViverBem




Sair da versão mobile