Somos e fazemos o que pensamos, ou pensamos o que somos e fazemos?

Somos e fazemos o que pensamos, ou pensamos o que somos e fazemos?

O budismo chega a mencionar que o ser humano só viverá em paz quando conseguir atingir a máxima: “ amar as pessoas como anjos; amar os animais como pessoas; amar as plantas como animais e amar as pedras como as plantas”. A nossa vida e/ou passagem nesse planeta é tão curta que pode ser imaginada como se estivéssemos em um sonho de uma vida muito mais grande, longa e real (escritor russo Liev Nikoláievich Tolstói; 1828-1910).

Se perguntássemos a todo agricultor: você prefere cultivar em solo igual a de uma floresta ou de uma terra degradada, compactada, sem matéria orgânica, com sulcos e voçorocas ocasionados pela erosão?” A resposta sempre seria: “terra igual à de floresta”. Todos sabem qual a melhor terra para se produzir, mas porque nós transformamos “terra boa” em “terra ruim”? Se perguntássemos à população em geral: “o que é melhor à sua saúde, alimentos mais próximos do natural possível (in natura), sem quaisquer contaminantes ou, alimentos enlatados, industrializados, cheios dos mais diversos aditivos? A maioria, certamente, responderia, que o melhor são alimentos frescos. Por que então, geralmente, nós só nos alimentamos com o que nos faz mal? Se pedíssemos à qualquer pessoa seja quem for e em qual condição estiver: “você gostaria que fizessem com você de volta tudo o que fazes aos outros? A maioria, eu acredito, diria que não, pois sabe que em algum momento, fez algo ruim de acordo com a sua concepção pessoal de certo ou errado.  Mas, por que fazemos o que não queremos que façam a nós?

O ser humano implica em ser primeiro, antes de ter, e é por isso que não consegue evoluir coletivamente. Deveríamos “amar as pessoas e usar as coisas”. Mas, insistimos em “amar as coisas e usar as pessoas”, literalmente. Isso ocorre nas relações humanas, no dia a dia de cada um, seja na pobreza, riqueza, e em qualquer meio, seja político, religioso, ambiental. Se cultivássemos amor fraternal universal em toda sua plenitude dentro de cada um de nós, não faríamos o que fazemos. Haveria muito mais transparência, compromisso, responsabilidade e coerência em nossas ações. Se analisássemos desde a época em que Jesus Cristo viveu na Terra, até hoje, nós concluiríamos que não evoluímos na espiritualidade, apenas em tecnologia. Não podemos esquecer que a tecnologia não é boa ou má, mas sim, o uso que se faz dela, como no caso dos agrotóxicos, transgênicos e armas bélicas. Sem a espiritualidade elevada, não pode haver bom uso da inteligência, por mais avançada que essa seja! Sem a base familiar (célula máter) também, norteadora e definidora de valores morais e éticos fundamentais (integridade, honestidade, humildade) não haverá justiça, respeito, ordem e disciplina e sim, anarquia, o caos.

A natureza mostra nossa desumanidade. Estamos causando uma erosão genética planetária sem precedentes! Vivenciamos atualmente uma grande extinção de espécies que ameaçará a própria vida humana no futuro próximo.  Há uma grande mortandade de insetos polinizadores, principalmente abelhas, o que por si só já acarreta em uma menor produção de todos os alimentos que consumimos. Se nada for feito a nível local e global de forma rápida e radical, nada mais, nada menos, que um milhão de espécies animais e vegetais das 8 milhões existentes, estão prestes a desaparecerem nos próximos anos.

Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

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