Essa guerra é antiga. A razão e a emoção vivem em conflito constante desde a antiguidade, desde o primeiro dos homens. Afinal, Adão e Eva se deixaram levar pelas emoções e comeram o fruto proibido no Jardim do Éden e por consequência disso foram expulsos do Paraíso.
E a razão que se considera tão perfeita erra em achar que tem razão em tudo.
E assim seguimos com esse impasse que dura milênios.
Vamos considerar que a razão e a emoção fosse um relacionamento. Logo, um convive com o outro. Tomam decisões juntas. Crescem juntas. Dessa forma aprendem a olhar as coisas de uma forma diferente. Assim é a razão e a emoção.
Caminhando separadamente. Seríamos robôs levando tudo no sentido da lógica, e não existiria a preocupação com o outro, já que o que é lógico é o correto.
E se fosse o contrário, se todos usássemos a emoção, em vez da razão, as coisas seriam bem confusas. Afinal quando agimos apenas com sentimentos não pensamos nas consequências que nossos atos podem causar.
Apesar dos erros que um ou outro podem cometer, não seríamos os mesmos se apenas usássemos a lógica em vez de algum sentimento, ou vice-versa. Seríamos sempre previsíveis.
António Rosa Damásio é médico neurologista, neurocientista português e professor de neurociência e pesquisador na Universidade do Sul da Califórnia(Iowa). Ele trabalha no estudo do cérebro e das emoções humanas.
Segundo ele, as emoções e os sentimentos estão envolvidos nos processos de decisão, ou seja, não são um obstáculo ao funcionamento da razão. Para o investigador, se fosse apenas a razão a participar nos momentos de decisão, seria muito complicado tomar uma decisão.
“A emoção bem dirigida parece ser o sistema de apoio sem o qual o edifício da razão não pode funcionar eficazmente.” (António Rosa Damásio)
Para tudo na vida precisamos de equilíbrio. Pois no final das contas somos razão e emoção.
Leia nossa indicação e post “4 Fatores em um relacionamento mais importantes do que dizer “Eu te amo””
Siga nosso insta @PensarBemViverBem
