Sentindo o sentimento: Aceitar ser aceitado

Sentindo o sentimento: Aceitar ser aceitado

O sentimento de ser sentido ao chegar em algum lugar é sentimental. As pessoas são incólumes à medida que são orientadas a deixar seus sentimentos não aflorarem, pois sua neutralidade proporcionará que outros apropriem-se de seus sentimentos e os adeque a suas necessidades e objetivos. A mente como faculdade racional e instrumental torna-se uma armadilha para ambos atores que dela se apropriam. Entretanto, mesmo que a pessoa seja orientada a ser neutra e a repelir seus sentimentos, as lembranças e experiências competem contra aquele que julga necessário minimizar laços afetivos e emocionais.

A submissão pode ser proposital, pois o ser humano busca atender seus interesses e necessidades, sejam elas de teor econômico, profissional ou social. Ao se ajoelhar e aceitar ações exógenas o indivíduo busca satisfazer-se, porém cabe ressaltar que o “dominador ou possuidor” busca antecipar-se a tais movimentos e por isso, conhece ou tenta conhecer os passos de seu dominado. Ademais, o processo racional permite que receptor e locutor travem uma batalha por um discurso que seja orientado a seus objetivos pessoais, sendo assim uma guerra por espaço e para ser notado dentro de um determinado grupo. 

Portanto, ações são ações objetivadas, pois o ser humano busca saciar-se e para isso utiliza das mais variadas ferramentas disponíveis. O corpo humano, como instrumento de trabalho e de pertença é fundamental para se entender o processo de aceitação de ordens sociais e regras já enraizadas em uma sociedade geral a todos. A mentalidade humana é inefável, contudo, antecipar tempos e movimentos tornou-se uma ferramenta pró dominador. A queda de braço continuará por décadas, pois a autoridade discursiva ajudará a quem a possui a trilhar seu horizonte, e talvez a de outro também. O indivíduo necessita ser sentido, pois o espaço entre seu nascimento e sua morte muitas vezes é exíguo e isso faz do ser humano um animal que precisa do contato recíproco. A experiência de viver e sobreviver é desafiar a si próprio e a discursos já construídos, porque a aceitação de valores e costumes pode ser o elo que fideliza atitude inaceitáveis, visto que as pessoas tem interesses, sejam eles de continuação ou ruptura. Cabe avaliar e reavaliar. 

Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

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