Senso de dever

Senso de dever

Mario Sergio Cortella e um de seus excelentes textos sobre “Senso de dever”.

Há uma diferença entre “está na hora” e “a hora é agora”. Porque “está na hora” é apenas apontar o horário em que algo tem que ser feito. Agora, “a hora é agora” indica urgência, sem adiamentos, sem escapes.

Uma das coisas mais importantes na formação de uma personalidade, de um pesquisador, de um profissional, de uma criança e de um jovem, é que ele tenha esse senso de dever e o senso de urgência. Não se pode, evidentemente, ficar fazendo apenas aquilo que é urgente, também é necessário dedicar-se ao importante. Quando cuidamos demais do urgente, o importante fica de lado.

Mas urgente não pode não ser cuidado e, em grande medida, ele marca nosso modo de atendimento também ao nosso dever.

André Gide, Prêmio Nobel de Literatura em 1947, fazia uma pergunta importante: “Se não fizeres isto, quem o fará? Se não fizeres logo, quando será?”

Parece uma frase pronta de avó e avô. Mas é preciso ter o senso de dever e o senso de urgência em relação ao que deve ser executado, a uma tarefa profissional ou escolar, ao cumprimento de um prazo. Porque, se algo tem que ser feito, temos que fazê-lo, vamos fazê-lo.

Se tem que ser feito logo, que seja logo, sem adiamento ou procrastinação.

Mario Sergio Cortella

 

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Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro mais conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.

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