Algumas teorias apontam que a depressão é causada, em parte, por baixos níveis de neurotransmissores chamados monoaminas, que incluem serotonina, norepinefrina e dopamina.
No exercício, nosso cérebro começa a equilibrar essas substâncias, aliviando também a ansiedade. Por esse motivo, o exercício faz parte do cuidado integral de pacientes com depressão e outros distúrbios do humor.
A atividade física desencadeia uma maior conexão entre neurônios. Mais células nervosas disparam sinais elétricos quando estamos nos exercitando do que quando estamos fazendo qualquer outra coisa.
Assim, o exercício físico estimula o cérebro como um todo. Há ativação do córtex frontal, da área de funcionamento executivo e do planejamento. Simultaneamente, ocorre aumento da liberação de neurotransmissores:
1) Noradrenalina, que desperta atenção, percepção, motivação e excitação;
2) Serotonina, que direciona o humor, a impulsividade, a raiva e a agressividade;
3) Dopamina, que governa a atenção e a aprendizagem, além de nosso senso de satisfação e recompensa.