O livro Lilith e Eva arquetípicas da mulher na atualidade da autora Valéria Fabrizi Pires traz uma discussão do papel da mulher contemporânea.
Para discutir, a autora utiliza de dois mitos: Litith e Eva. Lilith pertence a mitologia Judaica, descrita no Torá, é uma mulher que tornou-se demônio após questionar seu papel submisso a Adão, ela representa a sensualidade, lasciva, independente e o papel ativo da mulher.
Eva que pertence a mitologia judaico-cristã, na bíblia Eva é feita da costela de Adão e ambos estão proibidos a comer a fruta da árvore do conhecimento, Eva representa o papel Passivo, a maternidade e a vida doméstica. Esses dois mitos representam arquétipos que devem ser integralizados, pois ambos (como qualquer outro arquétipo) tem suas partes que positivas e negativas. Quando estamos cristalizados em um desses dois lados da mesma moeda, o outro é a parte que deve integrar.
Eva positivamente é a mãe, esposa fiel tem sua parte negativa em sua submissão perante a Adão, uma valorização do inquestionável padrão de conduta feminina do qual se quebrar causa dor, assim como foi a perda da imortalidade em que ela e Adão viviam para uma mortalidade, com doenças, dores e morte, com esses medos, fica presa e naturaliza seu padrão submisso, Eva é socialmente o padrão ideal da sociedade. Vendo os dois lados dessa mesma moeda com suas vantagens e desvantagens fica a dúvida: Qual lado certo?
Na psicologia Analítica os dois estão certos, errados são seus excessos e a falta do seu inverso, pois assim como um bom relacionamento o casal precisa equilibrar suas atitudes, sabendo a importância de ceder e de se impor na hora certa o feminino precisa de um equilíbrio(lembrando que o homem tem sua parte feminina assim como a mulher tem sua parte Masculina, e existem mitos que vão trazer essa mesma temática para o homem).
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