Para inicia este artigo , quero destacar umas das Frases do grande filosofo Platão sobre a vida, a fé e a humanidade “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida” Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência. Não é permitido irritarmo-nos com a verdade. Vamos aos pensamentos de Platão sobre esse sentimento tão importante que é o confinamento da qual Platão ,possivelmente se referia através de sua Alegoria da Caverna, de seus pensamentos sobre ideias, religião, sabedoria, a natureza humana e outros temas relevantes para a nossa humanidade.Apesar de ressaltar a relevância do homem dominar as suas paixões e buscar a razão para formação de uma humanidade e sociedade inteligente, o filósofo Platão dedicou um de seus diálogos mais importantes, chamado O Banquete, ou Simpósio (380 a.C.), para discutir a natureza diante deste exposto.
É normal surgirem tensões na convivência durante o confinamento, especialmente quando o espaço é limitado ou quando há conflitos prévios não resolvidos. É importante conversar e desatar esse nó para que a convivência não se torne um pesadelo.
Inicialmente, a quarentena não tinha motivo para se tornar um problema sério para a maioria de nós. No entanto, as restrições impostas acabaram criando tensões nas relações durante o confinamento. Nesse sentido, vale a pena examinar qual é a origem do problema, para poder intervir de maneira precisa.
No começo, ficar em casa com o parceiro ou com a família envolvia apenas um certo ajuste de hábitos e uma renovação das relações. O que acontece, porém, é que muitas das tensões que surgem durante o confinamento já existiam antes, mas a força da convivência acaba tornando a coisa mais forte e clara.
A situação atual é produto de uma mudança repentina, que exigiu adaptações rápidas. Além disso, o contexto é de incerteza, e por isso é de se esperar que fiquemos angustiados.
Tanta pressão torna as pessoas mais irritáveis e mais difíceis. No entanto, não é preciso chegar a um ponto de conflitos graves no qual as relações se perdem no meio de brigas e tensões.
Diante , este cenário , poderíamos definir esse momento desta forma segundo o pensamento de “Marie Curie“ que diz ; “Não há nada a se temer na vida, só é necessário entender. Agora é o momento de entender mais, para que possamos temer menos”.
Tensões nas relações durante o confinamento
A quarentena intensifica o contato entre as pessoas que vivem na mesma casa e, além disso, impõe restrições. Com certeza toda família e todo casal tinha, antes desse momento, muitos hábitos e determinações relacionadas aos espaços e aos recursos disponíveis dentro de uma rotina em comum. Com o confinamento, a primeira coisa que muda é exatamente essa.
O espaço que antes era compartilhado apenas parcialmente agora se torna um cenário constante, no qual há uma convivência intensa. A mesma coisa acontece com os recursos disponíveis, como computador, televisão e inclusive os espaços sociais.
Se as duas partes têm disposição para conversar e se adaptar, as tensões durante o confinamento conseguem ser resolvidas de forma relativamente rápida. É preciso chegar a acordos razoáveis, nos quais cada parte cede em algo para o bem comum. A ajuda mútua é imposta sobre o interesse individual, porque estamos falando de um casal ou de uma família.
Tensões crescentes
É claro que nem sempre as conversas e negociações produzem os melhores resultados e chegam a um acordo satisfatório. Em vários países, especialmente da América Latina, os índices de violência infrafamiliar aumentaram durante o confinamento.
Muitas vezes, os maus-tratos acontecem entre os membros do casal, mas também podem cair sobre as crianças. Em muitos casos, a quarentena não é a responsável por algo assim ocorrer. Geralmente, as relações já possuíam problemas do tipo antes dessa situação.
As tensões durante o confinamento se intensificam e, ao mesmo tempo, os recursos para geri-las se tornam mais escassos. Nesses casos, os conflitos latentes se tornam mais perigosos do que nunca, já que podem explodir a qualquer momento, tornando a convivência até mesmo insuportável.
Antes, as pressões podiam ser um pouco aliviadas ao nos afastarmos fisicamente. O confinamento destrói essa estratégia de evasão, o que, por sua vez, aumenta as pressões. Adicionalmente, os conflitos só são assumidos quando as pessoas estão prontas para fazer isso, e não quando são obrigadas a encará-los. O que fazer nessa situação?
Ganhar terreno
As tensões que surgem nas relações durante o confinamento não vão desaparecer como num passe de mágica. Tudo depende do tipo de conflito e da intensidade do mesmo.
Uma coisa é lidar com a incompatibilidade de uma característica e outra, por exemplo, é lidar com uma pessoa viciada o dia todo ao seu lado. Do mesmo modo, uma coisa é tolerar a indiferença ou a indolência de outras pessoas, e outra é lidar com a agressividade e a violência.
Em situações nas quais há possibilidade da integridade física de uma pessoa estar em risco, a melhor opção é pedir ajuda externa ou buscar uma maneira de se mudar, pelo menos de forma temporária. Não é necessário esperar que as coisas cheguem a algum ponto extremo para tomar uma decisão.
Se o conflito não chega a esse extremo, a melhor solução é começar a delimitar e respeitar espaços. Isso supõe elaborar horários para o uso de espaços comuns e dos recursos disponíveis. Se é muito difícil conviver, a ideia de criar uma rotina que permita administrar o está disponível sem precisar interagir constantemente também é boa.
Há muitos psicólogos que estão oferecendo seus serviços, inclusive de maneira gratuita e virtual. Diante de uma tensão coletiva difícil de superar, pode ser uma boa ideia consultar um desses profissionais e tirar proveito das suas indicações. Para algumas pessoas, inclusive, esta pode ser uma oportunidade de solucionar os problemas que estão pendentes. Não sabemos o que vai acontecer amanhã, não há como. Mas seja lá o que vier pela frente, vamos enfrentar a situação com calma. Quando o momento chegar, agiremos. Uma coisa de cada vez, passo a passo, dia após dia, sempre de maneira focada e centrada.
Para concluir: essa pandemia vai passar. Isso é uma certeza. A humanidade já passou por cenários parecidos, e hoje temos ainda mais meios, recursos e excelentes profissionais preparados para lidar com tudo isso. Somos extraordinários quando estamos juntos, e todos estão unidos agora.
Ter medo é algo completamente normal, mas não podemos perder o controle sobre ele. Colocar as emoções a nosso favor e lembrar quais são as nossas prioridades nos ajudará nesse momento. Vamos manter o foco na saúde física e no bem-estar psicológico.
Nesses momentos, é preciso relembrar nossos propósitos de vida e as metas que temos para o futuro. O COVID-19 vai passar. O número de infectados vai cair e a situação vai se tornar mais gerenciável.
Todos nós vamos sair do confinamento em nossos lares e o mundo vai voltar ao normal. Nossos sonhos vão estar nos esperando, e nossas metas devem nos proporcionar motivação, esperança e confiança nesse período. Precisamos abrir as velas da mente e olhar para o horizonte de vez em quando, e não apenas para o vidro frio da janela. Levante um pouco mais o rosto e lembre-se dos seus propósitos. A vida está em pausa, mas não vai demorar para que ela nos pegue pela mão outra vez para alcançarmos os nossos objetivos. Tudo isso vai passar. Acredite Deus é Conosco !
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