É possível os filhos escolherem os seus pais?
Bom, para responder essa pergunta, é preciso nos pautamos nas suas crenças, histórias, costumes e vida.
É provável que talvez você nunca tenha se dado por conta, mas, sempre ouvimos falar que os filhos são bençãos divinas e a melhor motivação para que a gente cresça, e se torne um SER HUMANO cada dia melhor.
Talvez não seja difícil de entender, é por uma razão bem simples. Eles vieram por nós pelo sentimento mais sublime que possa existir, o amor. Eles nos escolhem como um “guardião do seu mistério”, nos procuraram para algo que, lá de onde estavam, não havia mais como conquistar ou conseguir.
Acredita-se, que eles descem a terra por meio de nós, recebem através de nós e do fruto de nossas relações o dom divino da vida. Porém, eles podem nos escolher primeiro e procurarem em nós algo que a gente provavelmente deve ter para dar e compartilhar, caso contrário, poderiam ter procurado por outros.
Mas, e se a gente pudesse lembrar sempre disso? E se a gente puder se sentir assim como quem carrega algo de muito precioso e sagrado? Como um sentimento de pura responsabilidade por essa vida que vai se desenvolver e tem um segredo para trazer? para desvendar, e que espera que nós possamos ajudá-lo com isso?
Então, se a gente puder ter esse “exercício” de proteção desse mistério, proteção essa que, aconteça quando ao invés de interferir sobre, prestamos atenção no que ele mesmo sinaliza e tem a dizer. Talvez essa seja uma pista para trilharmos esse caminho.
Nas afetividades ou fragilidades dos laços humanos, nascem todos os dias amores, aventuras e encontros que geram esses presentes que Deus nos envia. Situações que vêm para arrumar e bagunçar a vida dos pais que são casal, solteiros, namorados e até mesmo amigos. São frutos de vários tipos de relações afetivas e amorosas. Eles vem ao nosso mundo com significados especiais que ligam os pais eternamente. Eles vem para ensinar a lei do amor, da caridade e do perdão.
No entanto, tudo mais vai acontecendo, e então, a gente descobre o sentido de que se ouve que os filhos são “PRESENTES ESPECIAIS”. São presentes da vida que nos é dado, porque eles nos moldam, são nossos mestres da existência, muito mais que nossos meros aprendizes.
Na conclusão da minha linha de raciocínio, não são os filhos que se parecem com os pais, são os pais que se parecem com os filhos. Eles se parecem exatamente com aquilo que eles vem aqui na terra buscar, e por esse motivo, ELES NOS ELEGEM, por algum motivo o qual, não estamos preparados para entender ou até mesmo compreender. A ordem da razão desses motivos é um só: Nos ensinar o verdadeiro sentido do AMAR E SER AMADO.
“Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são lançados como flechas vivas”
Gibran Khalil Gibran
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