Quando os amigos nos decepcionam viram somente lembranças

Quando os amigos nos decepcionam viram somente lembranças

Neste artigo eu pensador quero abordar sobre algumas amizades que passaram em minha vida, que hoje expiraram, que infelizmente se apagou como a luz de um vaga-lume, como o primeiro vento frio que traz outono após verão. Entretanto, com a vida aprendi a ter discernimento, e ser mais seletivo, a ponto de saber com exatidão a sensibilidade de ouvir meu coração, aprendi também uma grande lição. Há pessoas que nos decepcionam, e a ferida que a perda deixa nos machuca e enfurece, não há dúvida; no entanto, com o tempo aprendemos e começamos a ser muito mais seletivos.

Por mais curioso que nos pareça, quando se trata de amizade, acontece o mesmo que no amor: temos os amigos que acreditamos merecer. Também tem muito a ver com autoestima, com nossa capacidade de colocar filtros e entender que relacionamentos, sejam eles quais forem, são entidades dinâmicas que mudam e se transformam como nossas próprias identidades mostrando sempre a verdade através da autenticidade.

“Um amigo é um presente que você se dá a si mesmo” Portanto, procure sempre te dar o melhor !

Frase do pensador Robert Louis Stevenson

Agora, não faltam pessoas que dizem que “perder um amor dói, mas perder uma amizade realmente mata”. É como se de alguma forma esse vínculo baseado na cumplicidade, naquela camaradagem fosse bruscamente atropelado estraçalhado esmagado todos seus sentimentos.

Bem, pode-se dizer que, quando se trata de estudos sobre amizade e seus processos, eles não abundam em excesso, não tanto como em questões afetivas de um casal. Os poucos trabalhos que existem no campo da psicologia social nos dizem algo muito interessante e às vezes marcante: perder uma amizade dói tanto quanto perder um amor.

O estudo, publicado na revista Epidemiology and Community Health, também apontou que essa sensação foi vivida igualmente por homens e mulheres. Um amigo é -para a maioria das pessoas- uma parte indispensável do nosso cotidiano, a ponto de ser essencial para o nosso bem-estar físico e emocional e também psicológico.

Mas também existe aquelas amizades que não sabemos como terminar

É muito possível que mais de uma pessoa se identifique com este pequeno exemplo, mas a questão chave é por que é tão difícil para nós terminar uma amizade que nos traz mais problemas do que benefícios? A seguir, algumas explicações.

Será que existe razões relutantes em dizer “basta” a um amigo

A primeira razão é simples: achamos que devemos lealdade a essa pessoa; talvez porque há muitas experiências compartilhadas, muitos anos passados em comum e muitos segredos guardados. No entanto, há algo sobre o qual devemos ser claros.

  • Em qualquer relacionamento, seja como casal ou como amigo, o equilíbrio e a reciprocidade são recomendados. Porque a lealdade a alguém não tem sentido se não houver respeito, se não houver correspondência autêntica.

O segundo aspecto tem a ver com a ideia de que podemos mudar os outros. Dizemos a nós mesmos que temos que ter paciência, que o que aconteceu hoje não se repetirá se dermos um aviso, se lhes dissermos que o que fizeram ofende, que dói, que isso nos decepciona…

  • Outro aspecto, sem dúvida, preocupante e que afeta muitas pessoas é pensar que temos os amigos que merecemos. Dizemos a nós mesmos que todos “fracassamos”, que todos temos falhas e que às vezes é normal errar ou magoar inadvertidamente.

Mesmo às vezes o medo da solidão faz com que muitas pessoas carreguem nas costas amizades altamente prejudiciais, desgastantes e tóxicas. Não é apropriado e, portanto, é preciso lembrar o seguinte: as boas amizades são aquelas que nos tornam melhores a cada dia, que não procuram nos mudar, mas sim nos capacitar como seres humanos, porque nós mesmos sabemos que merecemos bem-estar, equilíbrio e felicidade no pensar e viver bem.

“Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar saudável bastasse desejar a saúde”

Frase do grande pensador e Filósofo Aristóteles

Embora, sabemos que o fato de não tomar ou adiar decisões implica viver cercado de um substituto de felicidade, onde se prendem laços relacionais insignificantes, pessoas que nos decepcionam repetidas vezes e que ainda infelizmente mantemos ao nosso lado. Nós o permitimos por lealdade ou por medo de ficar sozinhos talvez , como já apontamos anteriormente.

No entanto, eu pensador quero deixar bem claro que aqueles anos de infância e adolescência em que eu não aplicava filtros ficaram para trás. Onde certamente deixei de ser eu, talvez por imaturidade ou até mesmo por insegurança, deixei certas pessoas entrarem na minha vida, mas que com tempo aprendi devido as experiências, emoções a ter as sensações de agir com maturidade o hoje implica, acima de tudo, ser seletivo e buscar qualidade em todas as minhas relações.

De modo, que as decepções, provocadas deliberadamente e repetidamente, nos dão uma pista óbvia sobre a qualidade humana dessa pessoa. Vamos agir e tomar uma decisão, mesmo que doa, mesmo que essa amizade tenha nos acompanhado por metade de nossas vidas ou por toda a nossa vida, porque se a pessoa não é leal, agir traiçoeiramente por de trás, viver querendo te desmerecer, viver querendo desvalorizar suas conquistas, sinceramente acorda isso não é amizade.

Vamos aprender a ser seletivos, a valorizar as amizades reais, as mais mágicas e emocionantes. Aquelas que nos ensinam, que contribuem para nós e para quem nós contribuímos, aquelas que nos ajudam a desenvolver a melhor versão de nós mesmo.

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