Ícone do site Pensar Bem Viver Bem

Quando o amor não mata sua fome

-A Conta por favor?

Quantas vezes você já pediu a conta para o garçom por que já tinha matado sua fome e ia ir embora? Quantas vezes seu coração deseja ver uma pessoa, mas por força física não será possível por conta da distância, conflitos, pensamentos que travam atitudes? Eu envio-te um convite para pensar sobre seu coração e sua saúde.

Quando o amor bate na porta e você não abre é como estar diminuindo o seu valor emocional. Muitas pessoas sentem-se como um vazio por dentro, como faltasse alguma coisa em sua vida para estarem mais tranquilas. Essa fome, esse desejo por ter uma atenção, alguém para concordar ou discordar de você, deixar a vida mais leve, é realmente algo humano, necessário e útil para a sua associação familiar.

Algumas pessoas preferem possuir muitos amigos para saciar a fome de ser amado, é saudável quando tantas pessoas queridas se preocupam com você e esse valor é revertido com atividades para o bem estar. Quem vive como “lobo(a) solitário(a)” possui outro viés pela atenção, tem tendência a saber do que gosta e consegue controlar-se emocionalmente, por outro lado é ruim para jogadas como networking de trabalho, de amor, relacionamentos, a parte social. O controle das emoções dá-se obrigatoriamente em si mesmo, pois tende a ser mais centrado e ter sentimento próprio.

Cada um se identifica com outra pessoa de acordo com a visão de conversas anteriores, assim, daquelas conversas que se sentiu confortavelmente bem as pessoas que possuírem esse mesmo sinal ganharam pontos pela sua atenção. O jogo da conquista baseia-se muito nisso: se a conversa produtiva denota uma sensação saudável, a pessoa desejará em outros momentos conversar com você.

E quando tudo não passou de um mal entendido? Como entender? Simples, aquele momento você estava absolutamente apenas com “fome” de conversar. Não se preocupe, eu explico: o dia foi bem cheio, estava cansada(o) e aquela pessoa a qual dançastes na balada parecia bem suficiente para trocar algumas palavras, esse desejo inicial é a falta de combustível da atenção, todos gosta da valorização do amor. Naquele momento, parecia amor, mas era fome simplesmente.

Algumas pessoas confundem amizade com namoro, o relacionamento precisa ser claro desde o início para, após o período de conhecimento das partes, não vire algo interessante para uma delas e queira fazer da amizade um amor. Claro que possa virar o “grande amor da sua vida” aquela amizade de anos e vice-versa, contudo todo relacionamento precisa ser jogado “limpo” mesmo que as aparências enganem para não se arrepender depois e “sujar” a amizade, a confiança.

Amor não se vende na farmácia nem no supermercado. Para saciá-lo qualquer pessoa basta? Depende. Essa pessoa irá lhe ouvir? Respeitará sua opinião mesmo discordando de você? Discordar não é errado, é igual a teimosia: ‘clica’ na mesma tecla, mas em momentos diferentes. Quando for analisar o amor correspondido é necessário fazer um mapa mental da receita. Não digo aqui de preparo como a alimentação: arroz, feijão, farinha ou sal. Sugiro as vitaminas de reagem para seu bem estar.

Dê pontos extras para as pessoas que confortam o seu coração. Às vezes um beijo do seu “crush” demora a sair por falta de oportunidade, claro que pode ser acanhamento mesmo. Deixe claro a ambos que estão com fome e esse amor será suficiente o bastante para manter esse desejo aceso.

Conforme o tempo, não é que a fome irá acabar, a questão será a receita e seus ingredientes: carinho, paciência, comprometimento, resiliência, ombro amigo. Quem tem essas competências será forte candidato à vaga na sua vida, e quem sabe, a mais importante das horas do seu dia.

Prove a sinceridade pesquisando nos olhos a felicidade nos momentos que vivem. Se essa pessoa não “mata” a sua fome, ela não sabe preparar a receita que faça-lhe feliz. Peça a conta e saia desse relacionamento.

 

Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

Siga nosso insta @PensarBemViverBem




Sair da versão mobile