Sejamos agentes do fracasso das instâncias normativas
Sem compreender como se constitui a moldura que nos contorna, continuaremos a sustentar o olhar que enquadra o mundo; torna-se imperativo burlar a norma para facilitar o reconhecimento de uma existência como inteligível.
Dizem os guardiões da relação Eu-Tu: questionamos as nossas fronteiras sociais para realizar esse trabalho?
“É preciso enquadrar o enquadramento. (…) Questionar a moldura significa mostrar que ela nunca conteve de fato a cena a que se propunha ilustrar, que já havia algo de fora, que contornava o próprio sentido de dentro possível, reconhecível. (…) O enquadramento em circulação tem de romper com o contexto no qual é formado se quiser chegar a algum outro lugar.”
“Não é possível definir primeiro a ontologia do corpo e depois as significações sociais que o corpo assume. Antes, ser um corpo é estar exposto a uma modelagem e a uma forma social, e isso é o que faz da ontologia do corpo uma ontologia social. (…) A condição de ser reconhecido precede o reconhecimento.”
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