Eu costumo pensar que por mais difíceis que as coisas estejam, elas têm solução. Hoje, para você, pode parecer que não tem, mas saiba que isso é só uma questão de perspectiva e de estar em paz consigo mesmo, por isso que acredito no quão importante é você começar a trabalhar a sua inteligência emocional.
Mas, se você ainda não sabe o que é isso, não se preocupe porque eu vou te dizer: podemos defini-la como a capacidade que um indivíduo tem para gerenciar suas emoções e sentimentos, procurando a melhor forma de controlá-las, a fim de que elas não venham interferir na sua rotina ou decisão, de forma resumida, é quando você percebe suas emoções e aprende a lidar com elas, obtendo autocontrole.
Quando se passa por uma crise, um momento complicado, nós tendemos a ficar sobrecarregados e nossa produção despenca drasticamente; é uma preocupação incessante que atrapalha até mesmo as melhores noites de sono. E é claro, nosso humor afetado nos leva a descontar a frustração em tudo e em todos ao nosso redor e os setores mais prejudicados sempre são a família e o trabalho. E é aí que a sua inteligência emocional deve ser trabalhada. Porém, isso não é uma tarefa fácil; exige esforço e dedicação.
Segundo Daniel Goleman (2011), autor da obra Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, existem alguns passos específicos para que você possa começar a desenvolver a inteligência emocional. Segue elas:
1 – Reconheça suas próprias emoções e aprenda a lidar com elas
Goleman (2011), enfatiza que a prática e o desenvolvimento da autoconsciência é fundamental para aprender a decifrar e a lidar com os sentimentos quando eles surgem e, a partir disso, até desenvolver o autocontrole nas crises de ansiedade e na hora de tomar uma decisão. Quando isso acontece, você se torna consciente de como deve se comportar e de como deve agir, entendendo as suas fraquezas e forças, quais são seus limites, em que momentos fica nervoso, impaciente, o que traz frustração, felicidade e em como esses sentimentos abalam o seu desenvolvimento. A partir do momento em que se compreende isso, fica mais fácil achar estratégias que ajudem a nos acalmar nos momentos de tempestades.
2 – Pratique a automotivação
Se você se motiva. Você acredita. O que gera em você um sentimento de otimismo e esperança de que as coisas serão melhores “Do ponto de vista da inteligência emocional, o otimismo é uma atitude que protege as pessoas da apatia, desesperança ou depressão diante das dificuldades”. (GOLEMAN, 2011, p. 124). Em outras palavras, quando há motivação envolvida, o otimismo transcende, se transformando no protagonista da situação; o que faz com que você dificilmente pense negativo e fique preocupado.
3 – Reconheça as emoções das pessoas ao seu redor
Reconhecer as emoções das pessoas está muito ligado à empatia. Quando você começa a praticar o senso de se colocar no lugar do outro, você se torna uma pessoa mais compreensiva e percebe que todos têm problemas e que não está sozinho ou é o único que passa por situações difíceis. Além disso, a empatia está interligada com o autoconhecimento; dessa forma, entende-se que “quanto mais consciente estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o sentimento alheio”. (GOLEMAN, 2011, p. 133).
Concluindo, quando você se conhece, se motiva mesmo diante das aflições e pratica a empatia, você está desenvolvendo sua inteligência emocional porque está gerenciando suas emoções e mudando sua forma de pensar, com o intuito de que os seus sentimentos não possam vir a te prejudicar e sim, que possam vir a contribuir a seu favor.
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