Por que os Super-Heróis nos fascinam?

Por que os Super-Heróis nos fascinam?

Os filmes de super-heróis sempre nos acompanharam. Para os antigos gregos, heróis e deuses agiam como se fossem uma ponte entre aquilo que eles podiam entender, e explicar aquilo que lhes eram incompreensível e inexplicável.

Somos atraídos por super-heróis porque eles nos elevam a condição humana. Eles são como nós, mas com poderes. São mais fortes, mais inteligentes, mais rápidos. Eles impõem ordem em um mundo tomado pelo caos, e que nós, simples mortais, não conseguimos combater.

É comum tentar imaginar como seria se pudéssemos voar de um canto a outro do planeta em fração de segundos, como o Superman, ou ter a inteligência e o “sangue frio” do Batman e a força da Mulher Maravilha. Thor o deus to trovão, Capitão América – o super soldado. Sem contar na rapidez do Flash e poder andar pelas paredes como o Homem Aranha. E nem o mar nos escapa dessa mágica, pois temos o Aquaman. Infinitos são os poderes que cercam os super-heróis que tanto amamos, e que nos levam a uma vasta imaginação, devido suas habilidade. E por defenderem “os mais fracos”, como nós, pessoas comuns, que vivem no meio de tantos acontecimentos trágicos, eles são a luz em mundo de tamanha desordem.

Estudos relatam que os super-heróis estimulam as crianças a defender seus ideais, proteger os mais fracos e combater o inaceitável. Eles não só influenciam o dia-a-dia das crianças como são essenciais para a formação da personalidade delas.

Segundo a psicóloga Lidia Aratangy, é na relação da criança com os super-heróis, que são plantadas as sementes de valores, ética, coragem e humildade. Nos contos de fadas eles são os mais humildes e bondosos. São os que aceitam enfrentar a perigosa tarefa que irá salvar o rei, o reino, o mundo. Os vilões que seriam o lado do mal da história, valorizam ainda mais a razão de ser do herói. Eles são importantes para a criança saber que o mal também existe. E ao final de uma história, quando os heróis são agraciados ou recompensados, é a demostração de que o bem triunfará.

Não se assuste se um dia o seu filhos resolver que só vai atender a um chamado seu, se você se referir a ele como Batman – esse exercício da fantasia é inevitável, faz parte do desenvolvimento humano – e pode ser benéfico, é uma forma dele se aproximar do ídolo, no processo de identificação, afirma Lidia Aratangy.

A presença dos pais, no entanto, é fundamental no mundo imaginário da criança. “Qualquer personagem, real ou imaginário, pode ser positivo ou negativo, dependendo da leitura que se faz. Por isso, é importante a presença dos pais (ou avós) junto da criança, ajudando-a a fazer uma interpretação correta do que vê”, afirma a especialista.

“Continuamos a precisar de heróis pela vida afora. Precisamos que nos reassegurem que existe a possibilidade de vencer o mal. E que ele pode ser combatido eticamente”, diz Lidia.

O poder que os super-heróis têm sobre nós é tão grande, que existem pessoas comuns que doam seu tempo, seu carinho e um pouco da sua vida, se dedicando a pessoas que estão internadas, e que em sua maioria, são crianças em tratamento do câncer. São pessoas como nós, mas que se vestem como os heróis que tanto amamos; levando alegria, amor e muitos sorrisos a quem está triste e passando por um momento muito difícil nos hospitais. Trazendo com eles a esperança e a motivação de que essas pessoas, essas crianças, tanto precisam para seguirem em frente na sua luta.

“Super-herói na vida real não é ter super poderes ou saber voar; mas aquele que tem o coração disposto a ajudar o próximo”. Hugo Mendes G

 

Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

Siga nosso insta @PensarBemViverBem




Deixe seu comentário