Pare de temer o outro

Pare de temer o outro

O outro ou a dependência do outro sempre existiu em nossas vidas desde o nosso nascimento, de certa forma a dependência do outro é um ato de sobrevivência da nossa espécie, principalmente quando ainda somos bebê.Pois sem o outro em nossas vidas seria muito difícil a nossa sobrevivência, é importante o ato de cuidar, que uma mãe tem para com seu filho, assim, afim de afirmar sua sobrevivência e desenvolvimento.

Até ai entendemos que a dependência do outro até uma certa idade é muito importante para nossa sobrevivência e desenvolvimento, o grande problema é quando mesmo na fase adulta de nossas vidas levamos esta dependência do “OUTRO”.

É ai que começa o grande perigo, infelizmente esta dependência aprendemos dentro da nossas sociedade e até mesmo dentro de nossas famílias a dar mais valor para o outro do que para nós mesmos.

Vivemos em função do outro…

Vivemos em função do outro, é duro admitir mas fazemos isso por temer o que o outro vai dizer ou pensar. O temor do outro é uma coisa aprendida, o medo ele é aprendido, não é natural do ser humano, andamos por ai disfarçados de adultos, fazendo caras e jeitos de pessoas normais, simplesmente para ser aceito pelo outro, nos esquecendo que somos únicos nesta vida cada um com o seu jeito e maneira de ser, dentro da sua própria individualidade, se comparar ao outro para ser aceito é querer ser igual é ir contra a lei da nossa própria natureza de que somos únicos e incríveis.

PARE DE TEMER O OUTRO e o que ele vai dizer

Viva por você e não pelo que os outros pensam ou falam…

Nós damos tanta força para o outro que acabamos por perder nossa própria força, nossa individualidade ou seja nosso próprio brilho e acabamos nos tornando adultos que utilizam mascaras para ser aceito dentro de uma sociedade que vive em temor do outro. Acabamos perdendo o contato com nós mesmos e ficamos impregnados com a maldade de temer o outro dentro de nós, acabamos nos tornando apenas mais um mascarado e medroso em busca de uma perfeição da qual não existe, já somos perfeitos assim como somos. O mundo espera que nos comportemos de uma maneira já pré – formulada ou seja as maneiras aceitas cabíveis dentro da moralidade vivenciada. Levamos este jogo de agradar o outro para todos os departamentos de nossas vidas, amoroso, familiar, social e profissional, temos um medo enorme de ser julgado pelo outro de nos colocarem para baixo de não sermos aceitos e ai utilizamos nossas mascaras para assim ser aceito, ser o perfeito, o lindinho para ninguém nos julgar. Mas se o mundo cai matando, todos nós vivemos em julgamentos, moralizando um para o outro o que é certo ou o que é errado oque acabamos fazendo?

Mentimos, usamos máscaras , somos falsos não somente com o outro mas com nós mesmos, deixamos de lado o nosso verdadeiro eu, afim de sempre agradar o outro, então com isso abrimos um departamento que já existe desde a nossa infância em nossas cabeças, “O DEPARTAMENTO CHAMADO O OUTRO”, criamos ele afim de utilizar nossas diversas mascaras e formas para afim de agradar sempre o outro, nossas família, amigos, trabalho e sociedade, mas nos esquecemos que acabamos nos deixando de lado, mas pensando bem se nós fossemos totalmente verdadeiros com o mundo em que vivemos , será que iriamos ter a vida que temos agora? Até porque ninguém aceita a verdade cem por cento, então fazemos este jogo para afim de evitar confusões, atritos, brigas e por ai vai…

Infelizmente não nossos uma sociedade feita para a verdade, ser verdadeiro é ser taxado de grosso, é ser ruim, infelizmente levamos a verdade para o lado pejorativo para o lado do mal, porque somos ensinados assim e isso é passado de geração para geração como se fosse uma doença, e vamos combinar já estamos contaminados e impregnados, por esta doença de temer o outro. Mas infelizmente a maioria de nós temos um discurso moral sempre na ponta da língua tais como:

*Odeio falsidade
*Detesto mentira

Mas utilizamos estes discursos clichês para nos defender, de um possível julgamento do outro, na verdade temos uma dose de precaução, um medo enrustido, pois já aconteceram tantas coisas conosco quando fomos verdadeiros que para afim de evitar utilizamos nossas mascaras. pois fomos ensinados a temer o outro é onde nós seguramos e não fazemos o que realmente queremos fazer, não somos autênticos e optamos por ser igual a tudo e todos que já existem. Morremos de medo da crítica, mas a nossa vingança é que também temos olhos, e com esses olhos comentamos, falamos e julgamos, fazemos isso por sentir raiva, estamos recalcados. Ser natural é errado, mas ser normal é aceito, tudo o ideal é ser normal, mãe, pai, filho, empregos, amores normais e ai de nós se não nos encaixarmos, mesmo dentro não estando encaixados recorremos as nossas mascaras para nos encaixar.

Fazemos tipos aqui, tipos ali, conduzimos nossas vidas com um script pré – determinado, onde o diretor é o mundo, a sociedade em que vivemos o outro, damos parabéns aos outros sem sentir nada, ficamos presos em empregos que não nos levam a nada e que no final apenas nos maltratam internamente, ficamos presos em amores que não nos preenche de nada a não ser de puro “ego” afim de receber um belo elogio, mostrando que nossos companheiros são apenas troféus afim de nos exibirmos para o outro nos aceitar e com quem estamos, perdemos a espontaneidade dentro da família pois temos críticas ou o simples medo de perder o lar e o apoio de quem amamos, escondemos nossas sexualidade e nosso prazer do outro com o temor de ser julgado de ser taxados como loucos, impróprios, imorais, acabamos com a nossa própria liberdade e livre arbítrio. Temos que parar de ser moldáveis pelo outro e pelo mundo e sim por nós mesmos, por nossas vontades, desejos e prazeres, se realizar é parar de temer o outro, é seguir nossa estrela interna, nosso eu interior, se assumir é o primeiro passo para sua felicidade e paz interior, é largar o orgulho e os aplausos internos dos outros, é acabar com a dependência que temos do outros.

Largar o outro é ser livre, é ser feliz é colocar em prática a sua autenticidade existente dentro de nós é florir o mundo com um novo eu , é não temer o julgamento por ser diferente é assumir o risco de sim ser diferente e entender que somos únicos dentro da nossa individualidade e que somos perfeitos do jeito que somos, pare de temer se assuma, floresça, se realize, o outro nós podemos tirar de dentro de nós, mas nós estaremos sempre conosco nesta viagem que é viver para a vida toda.

Seja você, se realize e pare de temer!

Por Julio Santos     

 

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