Para não enlouquecermos ou nos frustramos, precisamos viver as nossas vidas e não a dos outros

Para não enlouquecermos ou nos frustramos, precisamos viver as nossas vidas e não a dos outros

Não é possível que vivamos apenas tão pouco (considerando que dormimos 8h e trabalhamos 8h ou mais) e ainda assim, durante as refeições, ou em algum tempo “ocioso” que por ventura venha a sobrar durante um dia de 24 horas, ou em convívio com as demais pessoas, prossigamos perdendo tempo, falando mal da vida dos outros e adquirindo inveja e alimentando ódio e raiva da vida alheia. Nosso tempo desta vivência terrena na qual estamos, é muito curto e não volta mais, para continuarmos investindo em coisas tolas, banais, fúteis e incapazes de permitirem nossa evolução na sabedoria, no amor fraternal universal e na paz conosco mesmos e com o mundo e as pessoas ao nosso redor!

 Para evoluirmos espiritualmente, nosso amor deve ser maior e melhor a cada dia que passa. Não deveríamos também, fingirmos ser bonzinhos num dia e malvados e perversos no outro. A verdade, autenticidade, honestidade, simplicidade, generosidade, sinceridade, amizade, confiança, não caminha junto com a falsidade, a mentira, traição, raiva… Isso não quer dizer que quem é bonzinho seja bobo ou idiota! Utilizemos como exemplo o amor conjugal: como duas pessoas pensam em dormir bem juntinhos à noite, sem nenhum tipo de ressentimento ou constrangimento, se durante o dia passaram brigando o tempo todo?

            Da mesma forma que o dinheiro não é ruim ou bom e sim o que se faz com ele ou propriamente quem o possui; assim também é uma doença qualquer nas nossas vidas, ela não é uma coisa boa ou má em si, e sim nosso ponto de vista sobre esse acontecimento. Pode ser apenas uma dificuldade, um obstáculo, um aprendizado. Para alguns, mesmo com a presença da dor inerente, esse é um momento bom para ficar parado, quieto e refletindo e aproveitando esse tempo para aprender muito e evoluir. Para outros, é apenas um castigo, uma injustiça, um tormento e um momento de lamentações, queixas e reclamações. No final, é o doente que caracteriza e qualifica a sua doença de acordo com o que ele pensa e sente e não necessariamente o que a referida doença seria de fato. É justamente assim em tudo, segundo nossos julgamentos preconcebidos que, vamos passando o tempo sem aproveitá-lo intensamente para uma forma construtiva e edificante de viver, para depois nos lamentarmos que a vida passou depressa e que nos arrependemos de não termos feitos tais coisas e/o deixado de fazer outras. Para isso não acontecer, precisamos parar depressa também, de querer viver a vida dos outros, de um artista, de um amigo, entre outros, e viver a nossa própria existência de verdade.

Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

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