Há pessoas que são criativas na cópia, criativas na capacidade de imitação, mas isso, de maneira alguma, gera autenticidade.
Ser original não é impossível, mas é extremamente difícil. E os campos da arte, da literatura, da ciência, dos projetos no mundo dos negócios, exigem de nós a capacidade de criatividade e, especialmente, de originalidade.
O nosso modo próprio, a nossa maneira de escrever, de pensar, de agir, nos dá uma grande possibilidade de autenticidade.
Quem abordou muito bem esse tema foi o francês Victor Hugo (1802-1885), um dos mais originais escritores que já tivemos. Na obra Montão de pedras, ele aconselha: “Não imiteis nada nem ninguém. Um leão que copia um leão torna-se um macaco”. Isto é, ele deixa de ser o que é para ser imitativo e até se diria, simiesco.
Inspirar-se é diferente de copiar. Quando lemos uma obra, quando penetramos num poema, quando vemos um projeto feito, quando, por exemplo, Albert Einstein estuda toda a produção de Isaac Newton, no século XVII, ele não copia, ele se inspira, parte dali e confere o seu próprio modo de ser e produzir.
Isso é autenticidade, é originalidade, o que é diferente de mera copiação.
Texto escrito pelo…
Mario Sergio Cortella
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Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro mais conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.
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