Olá Mundo!

Olá Mundo!

Vida e Luz, um novo olhar.

Em computação, área em que sou acadêmico, sempre (ou quase sempre) que iniciamos um novo projeto. Costumamos utilizar esta expressão(‘Olá Mundo!’), como um primeiro teste, nada mais justo, todo novo programa é de fato um novo olhar para o mundo, uma criação, que nunca existiu antes se não, na cabeça do programador.

Então, Olá Mundo! Utilizei dessa mesma expressão como o meu retorno, ou melhor dizendo, meu início na coluna. Tudo na vida é uma questão de ter um “re-start“, um “reset”, quando enfrentamos algum problema, a melhor forma de vencer é com um reset de nossas escolhas, às vezes retornar para o início de tudo.

Meu reset hoje é nada mais nada menos que retornar para um campo que gosto e admiro muito, contudo, tenho a infeliz certeza de que gostar e ser bom, são coisas completamente diferentes. Amo escrever, meus pensamentos se tornam sonetos longos e melancólicos. Eis que resolvi buscar a origem disso. Não seria possível um jovem como eu, saudável, na flor da idade, escrever tantos poemas e pequenos contos melancólicos e mórbidos.

Toda fase tem seu inicio, meio e fim.

Foi aí que descobri, estou doente, mas o bom de estar doente é justamente que se trata de um estágio e não de uma característica, como seria se eu fosse doente. Ao buscar em um dicionário encontraremos que estágio pode ser comparado como uma fase. Portanto, o fato de estar doente significa que estou em uma fase doente, assim como tudo na vida tem um fim, minha doença também há de se findar.

Concluo com um pensamento, ‘se uma fase se inicia, logo é prescrito na “história da vida” que esta fase há de terminar’. Isto alegra-me, isto foi o que fez-me ter alguma atitude de escrever os meus sentimentos, forçando-me a não ser mórbido e muito menos melancólico. A alegria da vida é sem duvidas, a certeza de que todo momento ruim é passageiro. Que tudo de ruim, uma hora vai passar.

Dito isto, faço das palavras de Romain Rolland (Biografo) as minhas: “A vida não é triste. Tem horas tristes.”

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