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O que podemos aprender com Helen Keller

Author Helen Keller, who is blind and deaf, is photographed holding an open Braille book in Jan. 1955. (AP Photo)

“Eu sou apenas alguém, mas ainda sou alguém.
Não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer alguma coisa.
Não me recusarei a fazer algo que eu possa.”
Helen Keller

Assistir a um filme ou ler um texto que fale sobre Helen Adams Keller sempre nos emocionará e nos ensinará sobre os valores da educação, persistência, amor e dignidade.


Helen Keller, que ficara cega e surda aos dezoito meses de idade, viveu presa e isolada na escuridão e no silêncio, incapaz de se comunicar com as pessoas à sua volta até que seus pais chamaram a professora Anne Sullivan de Boston para ajudá-la a se comunicar.


O que Anne Sullivan encontrou não foi animador: Helen Keller era uma menina rebelde, acostumada a ter todas suas vontades satisfeitas pelos pais, que sempre sentiam pena dela. Porém, Anne Sullivan era mulher de espírito tenaz. Sendo também cega e tendo crescido num orfanato, ela aprendera a vencer adversidades. Além disso, foi capaz de ver mais do que viam os que viviam com Helen:enxergou o espírito brilhante e a inteligência da menina, o que a fez se recusar a sentir pena de Helen e decidir tratá-la como um ser humano. Assim, com firmeza e insistência, Anne, através do sentido do tato, foi ensinando a Helen os nomes dos seres e objetos que a cercavam, fazendo com que a menina descobrisse um mundo novo, cheio de significados.


Isso nos ensina que uma das piores coisas que podemos fazer a uma pessoa é sentir pena dela. A piedade pode nos levar a diminuir uma pessoa, negando a sua dignidade de ser humano. Que teria sido de Helen se houvesse vivido sempre cercada de pessoas com pena dela? Teria se desenvolvido e se tornado a pessoa tão influente que se tornou? Recusando-se a ter pena, Anne resolveu educá-la, tirando-a da condição de isolamento, ensinando-a a se comportar e lhe apresentando o mundo da linguagem. O progresso de Helen no aprendizado faz-nos ver o valor da educação, mostrando-nos que a verdadeira educação vai além da transmissão de conhecimento, porque educar é desenvolver o espírito, levando-nos a descobrir a nossa força e usar nossas potencialidades da melhor forma. E foi isso o que Anne fez por Helen: levou-a a descobrir suas capacidades e usá-las no seu desenvolvimento pessoal.


Assim, Helen foi sempre aprendendo mais e, com o espírito cheio de amor, dedicou sua vida a ajudar pessoas com dificuldades, mostrando-lhes que nenhuma limitação física impedir alguém de viver uma vida com significado e que qualquer pessoa é capaz de realizar muito.

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