Hoje, numa sociedade marcada pela desconfiança, e muito disposta em julgar e condenar o comportamento do outro, não é por acaso que muitas vezes escondemos nossos afetos.
A modernidade é uma época que tem por objetivo controlar tudo. E o afeto, por definição, é aquilo que não é controlável. Nossa vida é movida por afetos. Entre eles, talvez, o que mais gere inquietações seja o amor.
Nesse contexto, quais seriam os limites das paixões ?Afinal como definir o amor? O que de fato amamos quando amamos? Seriam os afetos uma ameaça à razão, a ponto de serem temidos e negados?
Clóvis de Barros e Luiz Felipe Pondé trazem um interessante encontro de ideias e filosofia que nos estimula a refletir sobre nossas dificuldades contemporâneas a respeito do amor e das paixões que tanto nos fazem sentir vivos e, ao mesmo tempo, inseguros em relação a nossa individualidade e autonomia.
O medo tem sido muito próprio da nossa contemporaneidade. Como bem coloca Pondé, compreender os afetos é entender que a razão é insuficiente e que temos sombras que nos compõem.
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