O que fazemos aqui afinal!?

O que fazemos aqui afinal!?

Quais são as perguntas norteadoras de cada ser humano neste mundo e nesta vida desde os filósofos e pensadores gregos e romanos? Não seriam: de onde viemos, para quê viemos e para onde iremos!? Ou será que estamos aqui nessa vida só para passear e comer merenda? (Usando uma frase que um professor às vezes fala a um aluno na escola).

Se estou vivo agora, enquanto a nível mundial, em torno de 150 mil pessoas morrem diariamente, isso não pode ser meramente ao acaso. Há algo muito crucial que não sabemos que determina o momento de nascer e morrer de cada um de nós. Por isso, cada um de nós deve ser responsável e consciente com toda a sua força e sabedoria, pelo que faz e/ou deixa de fazer neste planeta. Eu deixo ele melhor ou pior com a minha presença!? Cada um deve se perguntar o porquê de ter nascido em certo tempo e lugar particular e não em outra época e condição qualquer. Independente de crença, todos sentem necessidade de acreditar em alguma coisa, seja uma religação com algo divino ou em explicações científicas, mas ninguém é capaz de não acreditar absolutamente em nada.

O homem consegue fabricar alguma coisa viva ou inanimada a partir do nada!?  Por exemplo, o homem pode sintetizar/criar uma semente, o solo, a água, uma pedra, sem obter alguma matéria prima da natureza para o início do processo!? Isso implica no fato que realmente existe algo maior do que os humanos, e apenas compete cuidarmos da natureza com a mínima interferência possível para dela retirar nosso sustento. Todas as formas de “melhoramento” vegetal/animal/ambiental realizadas, se fossem analisadas minuciosamente, constatar-se-iam que, na realidade, foram formas de “pioramento”. Isso ocorre porque quando se melhora uma característica de uma planta ou animal, tal como a maior produtividade, quase sempre torna-se o indivíduo mais suscetível à doenças.

O que chamamos de inços são na verdade, plantas nativas, alimentares, medicinais, apícolas, que indicam qualidade do solo e conservam suas características físicas, químicas, biológicas ao longo do tempo. E ao invés de conhecê-las e manejá-las, apenas as matamos com herbicidas. Muitas espécies crescem em muitos lugares diferentes porque no passado eram cultivadas para consumo tal qual o cultivo hoje do milho e da soja. Assim, formou-se um banco de sementes no próprio solo e essas plantas se reproduzem até a atualidade. A espécie mais extraordinária que comprova isso é o caruru (Amaranthus spp.) que foi muito cultivado pelos indígenas astecas e maias há mais de 500 anos atrás, que aproveitavam os grãos para fazer farinha e consumiam as folhas como uma hortaliça. No entanto, os espanhóis queimaram suas plantações e introduziram o trigo. Desde 2003, a NASA (Agência Espacial Americana) introduziu essa planta na dieta dos astronautas, por ter 16% de proteína, alto teor de aminoácidos lisina e sulfurados, limitante em quase todos os cereais. E por ter alto teor de vitaminas e sais minerais, sendo uma das plantas mais completas do planeta. Possui mais Calcio (4x), Ferro (4x), Potássio (3x) e Fósforo (1,5x) do que o trigo, arroz, centeio e milho. Mas toda essa informação nenhuma empresa agroalimentar irá nos dizer…

Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

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