O que eu posso fazer, se o meu parceiro não me escuta

O que eu posso fazer, se o meu parceiro não me escuta

Neste artigo quero trazer a vocês meu caros leitores algumas coisas que pode ser frustrantes, quanto o fato de nosso parceiro não nos ouvir. A comunicação ineficiente é uma das principais causas de ruptura e, portanto, é necessário ter em mente alguns aspectos básicos. Os quais iremos aborda e analisamos algumas causas que podem esta ocorrendo em seu relacionamento amoroso com seu parceiro (a). Quem sabe você esta se perguntado, mas pensador o meu parceiro não me escuta? Ele (a) é como uma parede brindada. Só leva em consideração as suas próprias necessidades e não dá ouvidos à razão.” Talvez esta frase possa soar familiar para mais de uma pessoa. Também é possível que este, e nenhum outro, tenha sido o motivo do nosso último rompimento. Afinal, os problemas de comunicação são, em 80% dos casos, a principal causa de conflitos e distanciamento entre duas pessoas. principalmente no relacionamento afetivo onde envolver um casal.

Quem sabe você esta se perguntado, mas o pensador será que existe alguma estratégia eficaz para resolver essas situações? Bom no entanto, cabe ressaltar que, embora existam várias abordagens para enfrentar essa realidade, trata-se de um desafio complexo. Às vezes, colocamos a nossa atenção no outro e o culpamos por não nos escutar, mas a comunicação ineficiente é uma via de mão dupla. Ou seja, nós também podemos ser responsáveis.

Há diferentes fatores que podem estar mediando essa dinâmica ineficaz e invalidante. Alguns podem ser contornados e superados por meio da aplicação de novas estratégias em conjunto e em harmonia. Assim, essas são habilidades que podem ser desenvolvidas pelos dois para melhorar o relacionamento. Em outros casos, no entanto, esses desafios na comunicação podem ser intransponíveis. Por isso, é importante sabemos ouvir e respeita o espaço do companheiro (a).

Todo relacionamento feliz e estável é definido por uma comunicação enriquecedora e respeitosa.

É preciso entender por que ele (a) não nos escutam

Quando meu parceiro não me escuta, talvez isso se deva a dois fatores. O primeiro seria o seu jeito de ser e a sua personalidade forte. O segundo fator seria porque talvez exista um problema de falha de comunicação. Neste último caso, nós mesmos também poderíamos ser responsáveis por esse déficit.

  • Há quem não te escute por causa de um claro viés de confirmação e dissonância cognitiva. Ou seja, essas pessoas só escutam quando dizemos algo que se encaixa em suas crenças e perspectivas. Assim, se a mensagem não se encaixar no que elas acreditam, elas se fecham.
  • Problemas de comunicação em narcisistas. Esta é outra variável que devemos considerar. A personalidade narcisista se posiciona com a perspectiva de saber mais do que qualquer outra pessoa. Portanto, o que possamos dizer se torna irrelevante.
  • O meu parceiro não me escuta porque está zangado. Essa atitude revela uma clara imaturidade emocional e pessoal. Em vez de lidar com o problema, a pessoa foge dele, construindo muros ou então aplicando a lei do silêncio.
  • Ele não me escuta por causa do meu tom de voz. Este é um fator que não podemos negligenciar. A maneira como nos dirigimos a alguém fará com que a pessoa seja mais ou menos receptiva. Portanto, levantar a voz ou usar um tom agressivo dificulta esse processo.
  • Ignorar como um mecanismo para evitar um problema. Há aqueles que geralmente se fazem de surdos quando algo não é do seu interesse. Isso acontece, por exemplo, quando há um problema no relacionamento. É melhor se esquivar do que enfrentar essa situação.
  • Falta de confiança e distanciamento emocional. Talvez o relacionamento tenha declinado a ponto de que o outro se sinta ressentido e distante. Assim, esta é uma situação em que podem nos dizer que “eu não te escuto porque você também não me escuta”.

Pitágoras deixou escrito: “Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio”.

Frase do grande Filósofo Pitágoras

Veremos o que podemos fazer diante dessas circunstâncias.

Entretanto, não podemos ser inflexível. Fazer tudo apenas do nosso jeito e Ignorar a opnião da nossa companheira (o). É importante pontuar que precisamos ter empatia para entender a outra pessoa convenientemente de forma natural e objetiva. Enfim, poderíamos dar mil exemplos dessa comunicação ineficaz, na qual o nosso parceiro não nos escuta. Aliás, o gênero não importa; esses déficits na correspondência, na escuta ativa e a falta de um diálogo compreensivo podem estar presentes em qualquer pessoa.

Porém, às vezes, o problema não é tanto a falta de escuta, mas sim o que o outro diz quando falamos. Por exemplo, há muitas pessoas que tentam desabafar com o parceiro e este, em vez de ouvir e compreender, não hesita em dar conselhos que o outro, na verdade, não quer ou precisa.

Dessa forma, além de “o meu parceiro não me escuta” também se soma “o meu parceiro não me entende”. Porém, na verdade, cada um tem uma perspectiva diferente sobre as coisas e também sobre o que é a comunicação. Assim, como já podemos deduzir, esta é uma realidade poliédrica com muitos lados, nuances e arestas.

Antes de falar é importante saber escutar

O sábio Rei Salomão, do Israel antigo, escreveu: “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião . . . Tempo de ficar calado e tempo de falar”.  

Eclesiastes 3:1,7

De modo, se paramos para pensar somos despreparados e analfabetos do silêncio, e esse é um dos motivos porque não sabemos viver em paz com nosso companheiro (a). Precisamos de uma iniciação ao silêncio, que é o mesmo que dizer uma aprendizagem à arte de escutar. O silêncio é um vínculo que une. Na Bíblia Sagrada Jesus por muitas vezes retirava-se para lugares solitários, silenciosos, para estar sozinho com Deus.  Lucas 5:6 Isso significa que as vezes precisamos ficar sozinhos para refletimos !

Quando paramos de falar e ficamos em silêncio, passamos a ouvir com atenção. O silêncio aprofunda nosso relacionamento com Deus e com os outros. A prática do silêncio faz-nos descobrir o que o nosso espírito tem a dizer. O ato de não falar pode ser um forte elo de conexão com a nossa própria essência e natureza humana. Os ensinamentos orientais tratam desta ferramenta importante no caminho do autoconhecimento.

“Todo homem tem de ser rápido no ouvir, vagaroso no falar”. Se assim procedermos podemos então afirmar: Falar é prata, calar é ouro e pensar é sabedoria.

Contudo, porém é importante frisar que a boa comunicação entre um casal é um exercício compartilhado: é uma tarefa dos dois. Comunicar-se da forma correta, conforme revelado em um estudo da Universidade da Geórgia, prediz a satisfação nesse vínculo afetivo. Portanto, quando o parceiro não escuta, é aconselhável transmitir de forma adequada o que sentimos e precisamos.

É preciso entender o que está acontecendo e, para isso, devemos nos fazer escutar. As estratégias a seguir podem ser úteis.

  • Encontrar o momento ideal para conversar com o parceiro sobre o problema de comunicação.
  • Falar de forma assertiva e direta, sem reprovações e sem dar sermão ou procurar culpados. Trata-se de propor uma melhoria nas conversas, na necessidade que temos de falar e de nos sentirmos ouvidos. De lembrar que uma conversa é um exercício de apoio e enriquecimento mútuo, não um jogo de poder.
  • Evitar palavras como você “sempre” ou você “nunca”.
  • Usar um tom afetuoso, próximo e compreensivo, bem como dar espaço para a outra pessoa se expressar.
  • Esclarecer o que cada um pode melhorar para alcançar uma comunicação eficaz e uma escuta ativa.

Ao buscar uma solução para nossos déficits de comunicação, não podemos nos concentrar apenas nas coisas negativas que o outro faz. Isso intensificará o rancor ou o distanciamento. Vamos tentar propor soluções, em vez de focar apenas nos problemas e nas coisas que nos aborrecer.

De fato, às vezes o nosso parceiro pode continuar com seus bloqueios auditivos e não se comprometer com nenhuma mudança. A comunicação ineficaz, fria e desonesta cria lacunas profundas e dolorosas. Assim, caso não haja progresso, podemos optar por recorrer à terapia de casais que já existe hoje em dia por meios de psicólogos e terapeutas.

Por outro lado, se a pessoa não ceder e não houver entendimento, vamos considerar outra decisão. Afinal, o reconhecimento, a aceitação e a valorização em um relacionamento se nutrem por meio do processo de comunicação e, sem ele, nada faz sentido no relacionamento.

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