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O poder de aprender com a experiência da vida

Para aprender entender o que acontece com você… É necessário conhecer a si mesmo primeiro, saiba que o autoconhecimento é a raiz que tudo nutre, a luz que tudo ilumina. Contudo, nessa linha de raciocínio eu pensador quero apresentar neste artigo alguns pontos que acredito ser interessantes para conhecemos a si próprio, pois o maior conhecimento de nós mesmos nos permite otimizar o processo de aprendizagem com a experiência. As pessoas são um quebra-cabeça feito de nossas experiências passadas, nossos pensamentos, emoções, necessidades, sonhos, um corpo físico e uma consciência.

Devemos entrar em contato com nosso interior para navegar no nosso exterior de forma segura. Aos poucos, vamos traçando uma visão mais realista de quem somos. No momento em que nos conhecermos devemos, assim aprenderemos com a experiência conforme necessário. A partir daí, o que deduzirmos de cada evento vivido nos ajudará a construir um caminho mais seguro e enriquecedor.

De modo, que a experiência não é o que nos acontece, é a interpretação que fazemos. Isso, e nada mais, fará a diferença quando se trata de ter uma vida mais ajustada, feliz e realizada cheia de ideais e objetivos.

Aprender com a experiência é o maior poder de qualquer ser vivo . Não apenas os humanos fazemos isso, mas também animais, plantas e até bactérias realizam esses processos de indução para se adaptarem melhor a seus ambientes complexos. No entanto, quando se trata de seres humanos, há uma nuance curiosa que coloca esse tema em uma dimensão interessante.

John B. Watson, o famoso psicólogo e pai do behaviorismo, costumava dizer que todos os comportamentos são o resultado do processo de aprendizagem. As pessoas variam seus comportamentos com frequência com base na experiência que adquirem. No entanto, e aí vem o fato marcante, nem sempre fazemos induções corretas a partir das experiências vividas.

Isso explicaria por que sempre derivamos em relacionamentos afetivos que nos trazem infelicidade. Somos aquelas criaturas que não apenas tropeçam continuamente com a mesma pedra, mas também se apaixonam por ela. Por alguma razão singular, nem todas as experiências que o destino nos traz não servem para obter um aprendizado válido, pois a casos que a pessoa erra na vida, é corrigido pela lei dos homens, e também por Deus, mas infelizmente mesmo assim não aprendi com sofrimento torna a fazer o errado novamente.

Como disse Oscar Wilde, a experiência não tem valor ético, é simplesmente o nome que damos aos nossos erros.

Estudos recentes nos mostram que, durante a infância, fazemos melhores induções com nossa experiência do que quando somos adultos.

Diz o ditado que o pássaro velho não entra na gaiola. Talvez sim, talvez os animais e as crianças sejam as criaturas mais válidas quando se trata de aprender com a experiência. Eles fogem do que dói e aprendem quais estímulos e contextos são os mais enriquecedores para interagir com os adultos.

Porém, a complexidade de se chegar à idade adulta é que a vida se torna mais complexa e nem sempre é fácil fazer boas deduções. Assim, existe algo comum que conhecemos bem na psicologia. Quando várias pessoas passam pela mesma experiência, às vezes constroem interpretações diferentes da experiência e assumem uma aprendizagem oposta uns para o bem outros para o mal infelizmente.

A causa é que cada um olha e percebe a realidade desde sua própria perspectiva de acordo com sua  personalidade. Aprender com a experiência é um grande poder, mas deve ser feito da forma mais objetiva e lógica possível. Embora tal tarefa não seja tão fácil.

Porque, como apontou o filósofo Gottfried Leibniz em sua época, a experiência do mundo não consiste na quantidade de coisas que foram vistas, mas na quantidade de coisas que se refletiram em profundidade.

Geralmente os adultos são mais irracionais quando se trata de aprender com a experiência, pois muitas vezes não abrem mão da zona de conforto e preferem opta pelo que é mais cômodo, na em contrapartida os mais jovens são mais audaciosos e preferem inova criar maneiras métodos diferentes.

O Instituto Max Planck para o Desenvolvimento Humano em Berlim, Alemanha, conduziu um estudo revelador recentemente. Uma coisa que ele percebeu é que os bebês têm a capacidade intuitiva de fazer julgamentos estatísticos corretos desde tenra idade. Essa habilidade também é demonstrada pelos macacos, que são muito hábeis em inferir informações e tomar decisões quando confrontados com várias probabilidades.

A cognição na primeira infância é muito sofisticada, como a de alguns animais. Eles são criaturas capazes de fazer boas inferências intuitivas. Agora, à medida que crescemos na idade adulta, o poder de aprender com a experiência enfraquece. Somos talvez “mais lesados”? Obviamente, o raciocínio realmente fica mais lento, a dinâmica fica mais devagar, não tão versátil como um adolescente que pensar mil coisas ao mesmo tempo.

Ao atingir a idade madura, o ser humano filtra cada experiência por meio de sua personalidade, de seu estado emocional e de suas necessidades. Haverá quem possa deduzir lições valiosas de sua experiência de maneira lógica e racional. No entanto, nós, pessoas, somos o resultado de nossas emoções, nossos preconceitos cognitivos e nossas atitudes.

Nem sempre é fácil aprender com o que nos acontece quando a mente não nos permite analisar as coisas analítica e objetivamente.

“A experiência é o bastão dos cegos.”

Frase do pensador Jacques Roumain

Experiências dolorosas nos traz grandes aprendizados

Há quem diga que a pessoa só descobre o que é a vida quando enfrenta as adversidades. Esta não é uma abordagem correta. As pessoas aprendem com eventos complicados, mas também com momentos felizes e momentos sem muita importância é um fator muito relevante que depende de varias situações que passamos durante a vida.

Somos organismos orientados para a experiência e sempre tiramos conclusões de cada coisa que vemos, ouvimos e sentimos. Agora, há outro fato indiscutível. Existem experiências dolorosas que nos bloqueiam e nos atrasam. Os desafios do destino nos colocam à prova e por mais dolorosos que sejam alguns acontecimentos, é possível obter alguns ensinamentos.

Existem experiências dolorosas que retardam nosso progresso individual, mas ainda podem nos fornecer algumas lições importantes

A chave é não parar de aprender, apesar dos anos, apesar dos estragos. Só a mente humilde que se conhece e se permite aprender a cada dia avança com dignidade e serenidade no caminho da vida em busca de novos aprendizados.

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