O Livro Das Semelhanças é um bom começo para quem quer incluir a poesia na rotina. Ele é sutil, delicado e real, quando se trata do cotidiano.
O livro é dividido em quatro partes. A primeira é baseada no próprio objetivo livro. Aqui, a autora direciona o leitor para a estrutura do livro, com poemas como “Capa”, “Dedicatória” e “Contra-Capa”. A segunda parte do livro se chama “Cartografias” (minha parte favorita), utiliza o objeto mapa, para construir versos sobre amor, proximidade e distância. Já na terceira parte, “Visitas ao Lugar-Comum”, Ana trabalha com o idioma, dando novos sentidos à algumas expressões conhecidas. E por último, na quarta parte, temos “O Livro Das Semelhanças”, no qual a principal mensagem é sobre a originalidade, levando a reflexões sobre a imitação e o autêntico.
“Pela manhã, a gente ora.
Poesia não é oração?
Oração não é poesia?
Não seria tudo isso um “fazer sentir”, que clareia, desperta, por vezes até confunde, a cabeça e o coração da gente?
Pois então.
Poesia é oração”.
Os poemas são diversos, com diferentes tamanhos, estruturas ou regras de pontuação, uma vasta variação de estilos.
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