Música: Um produto cultural que afeta circuitos cerebrais e gera bem-estar

Música: Um produto cultural que afeta circuitos cerebrais e gera bem-estar

Escutar música libera endorfina, dopamina e faz bem para a saúde

Anda meio cabisbaixo? Inclua mais música no seu dia a dia. Segundo um estudo da universidade de McGill, em Montreal, publicado na revista “Nature Neurociência”, a música libera rapidamente dopamina 0 conhecida como o neurotransmissor do prazer.

A pesquisa que foi conduzida por Robert Zatorre e Salimpoor Valorie, mostrou que os motivos pelos quais a música é tão amplamente utilizada pela mídia e pelo cinema: por conta da sua capacidade de “manipular” o humor das pessoas.

Existe uma série de estudos sobre os efeitos da música no organismo humano e como ela ativa regioões do cérebro qeu promovem a sensação de bem-estar.

Como é essa tal de dopamina?

A dopamina é produzida na glândula adrenal e é encarregada pela nossa atividade motora, sensação de recompensa, motivação, atenção e bem-estar.

A substância impulsiona o indivíduo e, quando se encontra em baixos níveis, o organismo pode sofrer com isso. Assim como fazer exercícios físicos, meditar ou comer sua guloseima favorita, ao ouvir música, você também pode ajudar o seu corpo na produção deste neurotransmissor.

A música: uma grande aliada da saúde

Que a música faz um bem danado para o nosso humor todo mundo sabe! Mas você sabia que além de animar, alegrar e, às vezes, ser responsável por trazer à tona sentimentos como a saudade, a música também pode ajudar na prevenção de doenças?

Outra pesquisa, esta realizada na Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, recrutou 10 mil voluntários e pediu para que escolhessem uma música que os fizesse bem e outra que os deixasse ansiosos.


Durante as análises, eles perceberam que os vasos sanguíneos dos braços dos pacientes se dilataram em 26% dos casos após ouvirem sua música preferida. Já as canções que geravam ansiedade provocaram uma redução de 6% no fluxo sanguíneo.

Explicamos: quando escutamos uma canção, nossos ouvidos transformam o som em estímulos elétricos e, quando eles chegam no cérebro, são responsáveis por aumentar a produção de endorfina – outro hormônio da turma da dopamina.

A endorfina relaxa o corpo, diminui a pressão arterial e os batimentos cardíacos.

O organismo humano possui um mecanismo que comanda a percepção e produção de sons e foi batizado de Identidade Sonora(ISO). Todo mundo nasce com a capacidade de produzir alguns sons universais, como estalar os dedos e espirrar, por exemplo. É através da nossa ISO que produzimos esses sons de forma única. Afinal, todo mundo espirra, mas ninguém espirra igual. E isso vale para todos os sons que produzimos, como a respiração e os batimentos cardíacos.

Quando estamos com algum desequilíbrio na saúde, como uma hipertensão, por exemplo, tudo muda. Inclusive os ritmos respiratórios e cardíacos. Isso desregula as funções corporais ea música pode funcionar como importante aliada e ajudar a sincronizar o organismo a restabelecer seu ritmo.

A música tem um papel-chave não só na qualidade de vida das pessoas, como exerce uma importante influência na vida social, construção da identidade e sensação de pertencimento.

Outros estudos da American Music Therapy Association(EUA) e também da World Fereation of Musica Therapy(ITalia) comprovam os inúmeros benefícios que a música traz para a saúde: previne doenças cardíacas, depressão, estresse, melhora o sistema imunológico, endócrino e a coordenação motora.

E você, já ouviu música hoje?

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