A sociedade instrumental é pautada em interesses de oligopolistas e oligarcas, ou seja, as pessoas tornam-se instrumentos e suas habilidades sucumbem ao que esse grupo minoritário julga como importante. Entretanto, esse fato está cada vez mais em pauta, seja por intermédio da divulgação em massa ou o acesso mais amplo de informações à núcleos de uma sociedade menos abastada. O comportamento do indivíduo merece destaque, visto que seus movimentos e ações muitas vezes são reflexos de um grupo à qual ele esteja ligado. O sentimento de pertença a um grupo torna indivíduos não ouvidos em “pessoas espelhos”, pois seus movimentos estão ligados a grupos pré definidos e que em sua estrutura muitas vezes não aceita diversificações.
A imaginação faz do ser humano um ser pensante, porém é preciso separar o que é repetição de imaginações já consolidadas e o que é uma ação livre de preceitos. A ignorância faz do ser humano uma pessoa fadada a repetições, mas suscitar atitudes iguais as que foram já entregues por uma sociedade corrompida, faz do ser humano um simples espelho.
Deste modo, o que pode ser feito para transcender tais movimentos? Livros? Opiniões especializadas? Cabe salientar que tais opções trazem em seu núcleo um viés muitas vezes corrompido, por isso nossas atitudes serão apenas reverberações de reverberações. A sociedade capitalista nos ensina que o consumo em massa é algo herdado de séculos passados, onde a compra supérflua não busca suprir necessidades e sim desejos momentâneos que não se baseiam em carestias do seu meio social. O movimento será circular caso as faculdades humanas não sejam acionadas para frear e repensar atitudes diárias, pois o indivíduo está cada vez mais se assemelhando a um boomerang. Suas ações estão em rota de colisão com o mundo ou estão em pacificação com os comportamentos já consolidados?
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