Luto… Como lidar com a dor da perda?

Luto… Como lidar com a dor da perda?

Essa é uma pergunta que não nos abandona quando esse sentimento invade nossos ser. Sentimento totalmente incompreendido e que enche de questionamentos a alma. A perda, o luto é muito doloroso para qualquer um.

Todos nós passamos pela experiência da dor, do sofrimento e da perda. É uma realidade que faz parte da nossa vida. Que independe do nosso querer e que de vez em quando vai cruzar nosso caminho.

A grande questão é de que forma reagiremos a esse sentimento. E de como passaremos por essa turbulência. Cabe a quem está vivendo isso direcionar a dor para uma forma de crescimento, porque ela faz parte da vida da mesma forma que a alegria. Não é um jogo do destino e sim parte da nossa existência. E como a alegria, a dor nos aproxima de nós mesmos.

Uma vez eu li que querer ficar a sós com nossa própria dor é se encontrar com a nossa humanidade. Mas depois de ouvir o filósofo, Mario Sergio Cortella, dizer que “Com a morte, a gente não se conforma, se conforta. E que nessas situações, devemos ficar juntos para ficarmos mais fortes. No choro, no abraço e na comemoração. Ganhamos mais força para seguir com a vida sem aqueles que se foram, mas em nós continuam”, eu vi que nós, seres humanos, não vamos muito longe sozinhos. A dor nos aproxima de nós mesmos, mas ela nos aproxima ainda mais das pessoas que nos amam, que nos querem bem.

“A dor pode queimar uma parte do nosso próprio corpo. O sofrimento tem o poder de deteriorar a pessoa inteira”. José Antônio Garcia – Monge

Transformar nossa dor em sofrimento é adotar uma duração infinita, é aumentar o vazio e a desesperança. Reconhecer que somos maior que a dor é encarar com coragem o que nos faz sofrer. É buscar a si mesmo. E se mesmo assim, em algum momento a dor se tornar maior do que você, peça ajuda e deixe que te ajudem.

A dor da perda, o luto, não tem tempo de duração. Podendo ser tão devastador que, dependendo da situação, pode caracterizar um ato patológico, resultando em depressão, isolamento e até mesmo em algum tipo de dependência, como o alcoolismo.
Um processo terapêutico ajuda a nos desenvolver. O terapeuta escuta e acolhe aquilo com o que não conseguimos lidar.

“O luto não é uma doença ou síndrome, é um processo marcado por uma perda, que produz tristeza e angústia”. Psicóloga Rosane Pereira Mayer

Não podemos deixar que esse sentimento de vazio tome conta do nosso coração ao ponto de enxerga-lo como um buraco para nos esconder. Mas sim como degraus nos ajudando a crescer. A mudar uma perspectiva ruim de patamar, olhando a situação de uma forma mais ampla, diferente e melhor. E ver que a vida continua. E que não há nada melhor do que um dia após o outro para nos confortar.

 

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