Segundo o brilhante médico neurologista e psiquiatra Sigmund Freud, o ego é a parte consciente, responsável por interpretar a realidade, memória e percepção do indivíduo com o meio. Mas quem possui o chamado “ego alto” ou inflado, pode estar em contagem regressiva para o precipício.
Isso por que quem confia demais em si mesmo, e acredita ser capaz de fazer qualquer coisa, acaba julgando os demais, e impondo sua virtual superioridade. E como aquele velho ditado diz que “quem pisa nos outros tropeça na vida”, ressaltarei as inúmeras consequências resultantes de um ego inflado.
Comece por aprender que conhecimento, caridade e calçar a “sandalhinha” da humildade, não faz mal a ninguém. Ainda que você seja um líder, um profissional do mais alto quilate, um chefe de família, ou sendo qualquer pessoa em sociedade, aprenda que a educação deve vir em primeiro lugar. Não importa quem você seja. O carro chefe deve ser o respeito mútuo. E dentro desse “carro”, devem estar também a educação, a empatia, e principalmente a humildade.
Eu poderia citar diversas situações, entretanto, ressaltarei os principais “ingredientes” para uma boa relação interpessoal saudável, que se encaixa em qualquer ambiente.
Aprenda a se colocar no lugar do outro. Ainda que você ocupe uma posição privilegiada na sociedade, conscientize-se que todos temos o mesmo valor. Mesmo que você tenha um elevado grau intelectual, ou uma formação acadêmica do mais alto nível, aprenda que muita das vezes, daquele que tem a menor instrução escolar, pode vir a mais brilhante ideia. E ainda que você tenha a seu comando milhares de colaboradores, aprenda a ouvir mais, e impor menos. Não se esqueça que todos são seres humanos.
Por isso, esvazie seu ego, desacelere sua mente, e freie seus gatilhos mentais retrógrados. A arte da empatia é capaz de lhe ensinar as maiores lições que a vida pode mostrar. Aprender a ouvir o outro, e falar menos, serão cruciais para o seu desenvolvimento pessoal como um todo. Lembre-se: você não é juiz (a)! E por último, não se sinta superior a ninguém por possuir um automóvel, motocicleta, smartphone, dentre outros, do modelo “x” ou “y”. No final, você descobrirá que o modelo do veículo mais barato, te levaria no mesmo local, que o mais caro te levou. Que um smartphone inferior, tem as mesmas funções que o aparelho mais cobiçado, e assim supriria todas as suas necessidades. E que a roupa, ou o calçado mais barato, poderiam te deixar elegante, tão quanto os acessórios da moda.
Por fim, lembre-se que somos todos iguais. E nunca se esqueça, que o ego é um veneno que de gole em gole mata a alma. Pobre é aquele que alimenta o seu próprio existir com esse aliado do abismo.