Desde tempos remotos algumas civilizações enfatizaram a busca da imortalidade de modos distintos. Não padecer, esse também é um dos conceitos sobre imortalidade. Ninguém em seu mais estado de consciência quer padecer. Muitas culturas vêem a imortalidade por diferentes ângulos.
Podemos exemplificar como os antigos egípcios que acreditavam que a morte era apenas uma porta de entrada para outra vida eterna, e o desejo de garantir a imortalidade estava inserido em seus rituais diários.
Os celtas também viam a imortalidade por outros olhos. A morte para eles não passa de um momento de uma vida longa. A crença na imortalidade e a idéia vinculam recompensa e punição, só que essa era uma maneira de expiação e progresso, não era algo para sempre. A alma finalmente teve acesso a outro mundo, a felicidade, que reteve sua identidade, sentimentos e experiências da existência terrena.
Também podemos citar os mesopotâmicos eram um povo politeísta eles dentro de suas criação praticavam rituais de preparação para a passagem da vida para a morte. O rei era considerado um semideus, que se transformava em um deus completo após o seu falecimento. Para eles se transformarem em deus era uma forma de imortalidade.
Na filosofia também é abordado sobre este assunto, como exemplo em seus textos o filosofo Arthur Schopenhauer fala a respeito da imortalidade de uma forma muito suave e interessante, exemplificando esse conceito através da ação natural: Leiam abaixo o trecho extraído em um de seus ensaios sobre “A morte e a dor”,
“Dogma da Imortalidade. A natureza nos ensina a doutrina da imortalidade, quando se observa, no Outono, o pequeno mundo dos insetos, e se nota que um prepara o leito para o longo sono do Inverno, que outro prepara o casulo onde se transforma em crisálida, para renascer na Primavera, e que, enfim, esses insetos se contentam, quando próximos da morte, em colocar os ovos em lugar favorável para renascerem um dia rejuvenescidos, num novo ser? A natureza nos expõe a esses exemplos com o intuito de demonstrar que não há diferença fundamental entre a morte e o sono; ambos, perigo algum constituem à existência. O cuidado com que o inseto prepara a célula, o buraco, o ninho e o alimento para a larva, que há de nascer na Primavera, e morre, uma vez isso feito, – assemelha-se muito ao cuidado com que o homem, à noite, arruma a roupa, prepara o almoço para o dia seguinte, indo depois dormir sossegadamente. E isto não sucederia se o inseto que morre no Outono não fosse exatamente igual ao que deve nascer na Primavera, assim como o homem que se deita, é o mesmo que se levanta no dia seguinte.”
Qual o conceito de imortalidade nos dias atuais? Como o homem da contemporaneidade ver a imortalidade? Esse assunto atiça a imaginação de muitos, inúmeros autores em seus textos fictícios criam personagens que lutam em busca da imortalidade.E enquanto ao nosso cotidiano, como enxergamos a imortalidade?
E vocês o que acham sobre a imortalidade?Muitas perguntas com diversas respostas, esse tema é um dos mais interessantes quando o analisamos a fundo.
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