De forma assustadora, as tecnologias vão evoluindo cada vez mais no compasso do tempo, a todo momento o homem traz novidades tecnológicas para o seu cotidiano. O uso desenfreado de tecnologias vem substituindo as funções essenciais que a humanidade já não desempenha com maestria. O “raciocínio” rápido e eficaz das máquinas substituem o homem com muito mais agilidade e perfeição. A pergunta que devemos fazer é, onde o homem quer chegar com tantas tecnologias que o substituem a si mesmo? A que ponto a evolução das tecnologias interfere na evolução do ser humano?
Com o desenvolvimento abusivo de tecnologias como a inteligência artificial, as máquinas passaram a ganhar autonomia na tomada de decisões e nas interações humanas. Máquinas programadas para serem totalmente competentes na hora de executar funções a qual o papel do homem passa a ser descartado. Por não terem consciência intelectual e sentimentos advindos da “alma”, conseguem ter relações entre elementos que estruturam sua programação interna. Homem e máquina se diferenciam não só na questão biológica, mas sim, no universo do sentimentalismo. O progresso de uma máquina é bem mais produtivo e totalmente desprovido de sentimentos, o que torna as decisões mais racionais e imparciais.
O que sabemos nesse quadro atual da humanidade, é que vivemos tempos pandêmicos, em que nos deparamos com uma patologia que desconhecemos a cura, ate o momento. As interações das atividades do cotidiano e do calor humano foram vetadas, e isso fez com que a busca pelas tecnologias aumentasse e desenvolvesse ainda mais a procura e evolução dessas maquinas.
Várias perguntas nesse sentido podem ser feitas, e o que conseguimos ver a todo momento é, não saber o que nos aguarda em um futuro que não é tão distante do que imaginamos. A verdade é que estamos entrando em uma nova era de homens e máquinas, algo que por vezes parece ser assustador, mas que já foram ilustradas muitas vezes pelas produções cinematográficas. O que era até então meras produções de ficção cientifica, hoje, passam a se tornar realidade diante dos nossos olhos. Devemos estar preparados para um futuro de caos? Ou um futuro de progresso? Ainda é muito difícil falar sobre tudo isso, mas que as maquinas substituem os homens, já é em grande parte uma realidade.
Talvez seja a hora dos grandes cientistas e investidores em tecnologias, pensar no impacto que podem causar nas relações humanas. Estamos enfrentando fragilidades nos laços humanos, as pessoas se tornaram tão dependentes do uso de tecnologias que já não se trata mais de um vício, e sim de um ato de sobrevivência. Smartphones, tablets e computadores estão cada vez mais inserido em nossas atividades. As relações humanas se definem atrás das telas por meios de redes sociais, e a todo momento estamos intensamente online, vivendo uma vida virtual, simulada e programada pelas maquinas.
Homem x maquinas, uma fusão entre dois mundos distintos. De um lado o mundo real onde há o valor dos laços afetivos e humanos, o contato real e palpável, sentimentos que vem do íntimo de um ser, mas que nem sempre é perfeito. Do outro lado o mundo virtual, onde as maquinas simulam e criam a vida perfeita. Tomam pra você a melhor decisão onde não a envolvimento do sentimentalismo, não há situações de embaraços. O que nos resta ainda, são traços de um mundo real no âmago do imaginário. Cada passo no compasso do tempo e da evolução, homens e maquinas vão guerreando no ecossistema da existência.
O que nos dar a entender é que, estamos perdendo essa guerra? Ou estamos próximo de uma extinção que abre lacunas para o que a um tempo atrás, era só ficção cientifica?
O que só podia ser visto nos filmes, hoje, conseguimos ver e tocar em tecnologias que se tornam reais diante dos nossos olhos, ainda que seja um pouco surreal, elas já existem e estão por aí. O grande momento da autonomia das maquinas pode estar chegando?
Ainda é muito difícil e delicado afirmar qualquer coisa sobre esse assunto. Porém, que estejamos preparados e atentos a todos os tipos de evolução e progresso. São tempos de grandes mudanças e adaptações.
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