Por que muitas vezes não conseguimos como pessoas, sermos melhores a cada dia que passa, de nossas existências? Em muitas situações preferimos complicar as coisas em vez de descomplicar! Preferimos até brigar sem motivo ou por muito pouco, do que “relevar” ou “deixar passar”/desconsiderar algum insulto, alguma crítica/uma ofensa, ou seja lá o que for. Queremos sempre sermos os últimos a darmos nossas palavras, sermos os certos sempre, como se isso fosse fazer alguma diferença para nossa evolução como pessoas dotadas de almas. Pode ser bom para o ego de cada um de nós, mas jamais para o bem viver em coletividade. Quando alguém quer dar um presente e nós não o aceitamos, com quem ele permanece? Com o presenteador, simples assim.
Uma ofensa, uma crítica, um xingamento, só vai doer em nós, se o “pegarmos” e o dermos poder sobre nós. Nós decidimos o que queremos ou não. A felicidade e paz dentro de nós, não pode ser afetada pelos fatores externos! É nós que damos força para que isso aconteça conosco. Podemos viver alegres e contentes sob qualquer condição adversa em nossas vidas, desde que tenhamos a paz e felicidade interior. É igualmente como a roseira que cresce em meio ao esterco e não é afetada em sua fragrância!

Até para nascermos, precisamos de ajuda de alguém, dos nossos pais, de algum médico. A nossa mãe “carrega” nós literalmente, durante nove meses, e nós como a tratamos muitas vezes!? Como somos capazes de sermos de alguma forma ingratos com a vida, com nossos irmãos quando crescemos!? Esquecemos que precisamos uns dos outros para vivermos. Mesmo que não seja uma necessidade direta, indiretamente somos muito mais ligados, relacionados e dependentes uns dos outros do que podemos imaginar ou conceber. Apenas um exemplo: quando estou fazendo uma refeição, sentado em uma mesa, em algum lugar qualquer, tenho de pensar (e ser grato) não só em quem (ou à quem) preparou a comida, mas também quem produziu os alimentos, desde o campo ( a lavoura), até o processamento, transporte, armazenamento, além de quem fez a mesa, o prato, o talher, o garfo, quem construiu aquele lugar se for uma casa, restaurante, um prédio, quem limpou aquele ambiente, o chão… Quem fez a toalha que recobre a mesa. E assim poderíamos continuar pensando desde em quem plantou o algodão de nossas roupas que usamos… Voltando à refeição, se estivermos realizando-a em algum lugar construído por mãos humanas, precisaremos pensar e ser gratos também a quem fez a planagem do terreno para a construção, desde quem fez ou preparou o tijolo, e outros materiais utilizados, as máquinas e ferramentas… Essa conexão ou interligação é tão longa e vasta que mostra a interdependência de todos nós uns dos outros, queiramos ou gostemos disso ou não.
Esse super entrelaçamento que existe entre nós seres humanos em qualquer área de nossas vidas, deveria fazer por si só, que fôssemos bem mais humildes e gratos do que geralmente somos. Ao dizermos que ninguém é mais que ninguém, isso é apenas uma ilustração de que todos somos importantes ao mesmo tempo, fundamentais para a vida em sociedade mesmo sob inúmeras formas diferentes. Toda vez que nos “achamos” superiores, nos comparando com nossos irmãos, pelo que temos ou sabemos, deixamos de aprender, de evoluir, de amar, de sermos melhores como seres humanos de verdade.
Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”
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