Segundo a Gestalt-Terapia, é essencial nos lembrarmos de que a complexidade da experiência humana – com todas as suas tragédias, traumas, inspirações, paixões, e infinita de possibilidades – nos parece codificada pelas “lentes” individuais por meio das quais enxergamos. Não absorvemos automaticamente todos os sons, sentimentos e imagens do mundo; nós os sondamos e selecionamos apenas alguns.
A Gestalt-Terapia tem sua visão de homem baseada no existencialismo, valorizando, portanto, a subjetividade, singularidade, e vivência, tendo como seu foco principal, a existência humana.
Fritz Perls, um dos fundadores da Gestalt-Terapia, disse que tendemos a confundir o nosso ponto de vista sobre o mundo com a verdade absoluta, objetiva, em vez de reconhecer a importância da percepção e sua influência na criação da nossa perspectiva, assim como em todas as ideias, ações e crenças que dela decorrem. Para ele, a única verdade que alguém pode ter é a sua própria verdade pessoal.