Os gatilhos mentais podem influenciar nossas decisões, razão pela qual são explorados objetivando-se uma venda de produtos e/ou serviços.
Nossas decisões e ações se dão de modo automático e/ou planejado.
Mas o cérebro, para poupar energia, um dos seus papéis, realiza algumas escolhas de modo automático.
Bem como operações já aprendidas, como dirigir um veículo.
Aprendizes de direção que não podem contar com este tipo de automatismo pela inexperiência, terão foco, irão operar análises e procedimentos inerentes ao aprendizado.
Tão logo aprenda, poderá realizar o ato de dirigir de modo automático, trocando as marchas, pisando no freio ou ligando as setas do automóvel sem esforço de análise ou operação.
Assim como no caso dos automóveis, as escolhas podem acontecer de modo automático ou não.
Surgem do inconsciente, se direcionam para nossa análise racional e agimos ou não após esta relação, que podemos chamar de “trânsito de informações cerebrais”.
Caminho pelo qual as informações percorrem.
Os gatilhos mentais buscam disparar a impressão de necessidade, que envolva nossa tomada de decisão, utilizando os mecanismos cerebrais envolvidos no comportamento humano em questão.
Ocorre a persuasão por possíveis técnicas conhecidas.
Nenhuma técnica, porém, impede que façamos uso do raciocínio lógico, mas, como persuadem, podem nos estimular a tomarmos uma decisão que seja interpretada como assertiva ou necessária, afinal, são utilizadas para causar exatamente esta sensação.
Um dos gatilhos é a escassez.
O escasso geralmente tem um valor agregado e percebido, não é algo que se pode usufruir a qualquer momento ou local. É único, promove a sensação de que ao não adquirir um produto ou serviço por exemplo, a oportunidade se perderá.
A palavra “só” geralmente acompanha a exposição: só hoje, só 5 itens, só nesta semana… ou descontos, cupons, brindes que somente são possíveis nesta ocasião momentânea, de validade curta, que exige uma tomada de decisão rápida.
Deste gatilho de escassez, pode vir à mente o conceito de urgência, sim, só que a urgência é por si só um outro gatilho possível, geralmente envolvendo o tempo.
Aqui, no gatilho de urgência, não é possível postergar, já no de escassez, há uma limitação para se obter algo.
Já viram anúncios com um ícone de relógio, em contagem regressiva de horas para que você tenha, adquira, compre algo?
Recebeu e-mail com este tipo de texto de urgência?
Sim, podem ser geradores de ansiedade, bem como de compras por impulso.
Ao compreender que há uma estratégia para promover uma intenção, entende-se como algumas tomadas de decisão acontecem.
Já aconteceu de você comprar alguma vestimenta e nunca usar, mas que como se tratava de uma promoção, acabou adquirindo? Ou qualquer outro produto?
Acontece com muitas pessoas e, agora, você sabe o motivo por trás de algumas escolhas e como funcionam.
Pense se realmente se trata de uma oportunidade, pode ser que sim. Pode ser que não.
Pesquisou se há outros locais ofertando o mesmo? Comparou em termos de qualidade, duração, investimento necessário, seu real significado de obtenção?
Há ainda outros gatilhos, adotados para persuadir nossa tomada de decisão.
