FILHOS

FILHOS

Somos muitos na vida das pessoas e em cada papel temos um valor, uma postura, um perfil e um significado. Em nem todos os papéis sociais nos saímos bem, em alguns temos excelência e em outros nos sentimos um fracasso. Em algumas vidas somos aquele cubo de açúcar e em outras apenas uma gota de vinagre.


Na paternidade, na maternidade isso não é diferente e quando ela se apresenta em nossa vida, essa nova missão é para sempre e para sempre é tempo demais para não cometermos grandes erros e um bocado de acertos.
Nosso primeiro projeto de vida, somos nós mesmos. Queremos vencer, crescer e sermos a melhor pessoa do mundo e há pressa nessa construção. E quando nasce um filho descobrimos que ele não é um pedaço de nós, aquela pessoa que nos tornamos, nós é que somos apenas um pedaço do todo que ele representa. E como é grande aquele pedacinho de gente.
Esse vínculo consanguíneo ou não, com traços genéticos ou não, com DNA envolvido nessa relação ou não é simplesmente a maior relação de afeto da vida. E embora tenha essa magnitude, está sujeita a vicissitudes, dificuldades e despreparos e oscila em harmonia e desarmonia.


Filhos nascem sem manual de instrução, os pais também. Aprendemos uns com os outros e a mesma lição não funciona da mesma forma para um novo filho que chega, pois ele é outro, tem outro jeito, outro entendimento e precisamos aprender e reaprender a cada momento, a cada nova união que fazemos como pais e filhos.


Quando nos tornamos pais, nos tornamos grandes interrogações e aquela perguntinha passa a fazer parte de nossa vida: “onde foi que eu errei? ”
Eles entram em nossa vida muito antes do nascimento, na verdade nascem no verbo. Falamos deles, sonhamos e nomeamos essas criaturas e quando chegam já somos íntimos. Já nos seduziram de tal forma que a vida só tem sentido com eles e por eles. É então que entendemos como fomos amados por nossos pais.


Por muito tempo, acreditamos que fazemos ou construímos um caminho para os nossos seres especiais. E isso não acontece, somos limitados, a vida nos faz plateia daquele amor, incentivador, auxílio, mas o caminho e as escolhas são individuais. Nossos sonhos e desejos não moldam a vida dos filhos, mas os abençoamos com o dom de serem sempre felizes.


Os movimentos da vida os levam para outros ambientes, eles crescem depressa, as vezes se tornam estranhos, vinculam-se e desvinculam-se dos pais que parecem estar sempre por perto, mas em muitos momentos fora de moda.


O tempo passa, muda o corpo, muda a alma, nos edificamos e eles também. Serão sempre especiais demais, teremos olhos e olhares diferenciados para essas criaturas que não nasceram para nos fazer felizes, mas fazem!


Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

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