Caro leitor,
Venho por meio deste artigo, estimulá-los a refletir sobre um assunto de considerável relevância e que atinge em larga escala a população brasileira. Refiro-me especificamente ao etilismo crônico e sua gênese na adolescência.
É cada vez mais comum vermos o público juvenil iniciando precocemente sua imersão no mundo etílico. O poder publicitário das empresas responsáveis pelo comércio de bebidas tem um grande alcance através dos meios de comunicação de massa. As propagandas que são veiculadas apresentam um conteúdo que romantiza o consumo do álcool. Situações de felicidade e bem estar são exploradas no universo midiático associando bebida alcoólica a alegria e auto-estima.
Outro fator de grande importância para o aumento do número de adolescentes consumidores destas substâncias é o mau exemplo dado pelos pais. É preciso enfatizar que o álcool é uma droga, ou seja, uma substância tóxica, que apesar de tudo, é muito bem aceita e adaptada ao meio social em que estamos inseridos. Por esta razão, não é exagero dizer que muitos responsáveis permitem que seus filhos “bebam” porque a grande maioria da população brasileira também faz uso da droga em destaque.
A falta de controle por parte do Poder Público sobre o consumo precoce de álcool também contribui para o aumento das estatísticas. Cotidianamente vemos adolescentes em bares consumindo cerveja e outros tipos de bebida sem nenhuma restrição. Infelizmente, no Brasil, as leis não são efetivamente cumpridas. Não existe uma fiscalização rigorosa capaz de controlar a venda de bebida alcoólica para esta faixa etária.
O quadro é preocupante, pois estamos produzindo uma população potencialmente alcoólatra. É preciso ter o conhecimento de que a bebida reduz o nível de ansiedade e por conta disso alguns indivíduos estão mais predispostos a se tornarem etilistas crônicos.
Não podemos deixar de relatar que o consumo excessivo desta droga socialmente aceita, contribui para o aumento do número de acidentes e está associado a atos de violência em qualquer faixa etária.
Esta temática deveria ter um espaço importante nos veículos de comunicação. É preciso conscientizar os pais de que o diálogo acerca desta questão merece ser abordado com seus filhos. Torna-se extremamente necessário que o adolescente tenha consciência dos malefícios causados a sua saúde e integridade física. Este é o papel fundamental dos genitores.
A população, através do exercício da cidadania, precisa participar deste debate pressionando o Poder Público a estabelecer medidas efetivas de fiscalização para que bebidas alcoólicas não sejam comercializadas com tanta facilidade para o público juvenil. O uso excessivo de substâncias tóxicas é altamente prejudicial para um ser que ainda está em formação.
Colaborem para o bem estar do futuro da nossa nação. Este é o maior objetivo deste texto.
Agradeço a você por disponibilizar uma parte de seu precioso tempo para a leitura deste sincero clamor. Paz e bem!
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