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Estamos caminhando ou nos desencaminhando?

Começo com um título bastante pertinente de forma proposital, pois faz as pessoas pensarem ou refletirem as suas ações. Logicamente, sempre me incluo junto às indagações que faço, pois ninguém sabe mais do que alguém e sim sabe algo diferente um do outro. Mesmo que não devesse haver os chamados donos (mercenários) do conhecimento no mundo, sabemos que há sim, muita omissão e ocultamento de informações essenciais à vida das pessoas. E se isso ocorreu ao longo de toda a história da humanidade, porque não haveria de ocorrer ainda hoje? Portanto, a maior luta de uma pessoa é contra ela mesma, com o objetivo maior de discernir em tudo o que ela vivencia, o que há de mentira, verdade e meia verdade. “E conhecereis a verdade e ela vos libertará” (João: cap.8, vers.32). A única dificuldade é sabermos aonde está essa verdade completa.

O próprio Napoleão Bonaparte (1769-1821), o grande imperador da França, disse certa vez: “tanto o Alexandre, o grande, (356-323 a.C); César Augusto (27 a.C – 14 d.C), imperador do reino franco na região central da Europa e eu mesmo; fundamos impérios, mas à base do que firmamos as criações do nosso gênio? À base da força e da espada basicamente. Somente um único homem, Jesus Cristo, fundou um grande reino à base do amor e sem violência alguma, e que até hoje milhões de pessoas ainda morreriam por causa dele.”

Aqueles que não gostam de pensar no bem coletivo, principalmente políticos e empresários desonestos, corruptos; não deveriam nunca se esquecer que, se não fossem aquelas pessoas humildes, simples, inúmeras delas quase anônimas e esquecidas, que formam a base da sociedade, não existiria nenhum super ser em cima, no topo da pirâmide. Mas o que tudo isso tem a ver com agricultura, afinal de contas? Meu leitor deve estar se perguntando! A conclusão é que temos de parar de pensar que os agricultores vão só incorporar tecnologia e mais tecnologia cara, para “modernizar” a propriedade, sem terem rentabilidade com as suas atividades. Onde está a valorização da profissão mais antiga do planeta? Ou agora agricultor não é um profissional? Aliás, ele é muito mais do que isso! Ele é o guardião da natureza e das sementes! Produz alimentos para nós e guarda a sabedoria e a cultura ancestral de um povo.

É triste ver que muitas pessoas dizem gostar da natureza, dos animais e das coisas do ambiente rural, mas ninguém coloca a “mão na massa”, ou ocupa os espaços no interior para ajudar as pessoas que aí residem. Nem que seja para comprar os seus produtos diretamente, para valorizá-los. Vivemos uma espécie de romantismo nas cidades, pelo qual as pessoas dizem adorar a natureza para relaxar, descansar, mas querem viver longe dela para trabalhar. Pois colocar a mão e o pé na terra, literalmente, é algo que provoca repugnância para muitos. Agricultura é passado, presente e futuro, não nos esqueçamos. Ela é o nosso suporte para a sobrevivência e perpetuação da nossa espécie. Exceto se nos acostumarmos e nos adaptarmos a consumir apenas plástico e derivados de petróleo daqui para frente. Entretanto, a curto prazo, até o petróleo acabará.

A agricultura familiar cada vez mais, também está sendo uma das classes mais desfavorecidas que existem. E precisa portanto, de ações de valorização dos preços agrícolas, das tecnologias de processos adaptadas a cada realidade. E precisa também de novos mercados e oportunidades de negócios para os seus produtos e serviços que presta à sociedade. Chega de só empurrarmos tecnologias de produtos e insumos caríssimos aos nossos agricultores.

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