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Espiritualidade prática e os frutos do Espírito Santo

A essência da espiritualidade cristã reside no Espírito Santo derramado em nossos corações. A presença desse Divino Hóspede capacita a alma humana a realizar atos virtuosos, a crescer na piedade prática e, sobretudo, ilumina a mente do ser humano para compreensão das Sagradas Escrituras e das verdades essenciais do Evangelho.

O Espírito Santo exerce o papel de “intercessor”, pois é encarregado de suplicar para alma o espírito de oração, que Ele mesmo inspira e ensina. Ademais, esse Divino Hóspede exerce a função de “consolador”, já que ajuda o fiel em sua jornada em busca da verdadeira santidade, uma vez que o Espírito Santo comunica à alma as graças e consolações necessárias para superação das adversidades, tentações e tristezas. Destarte, é pela ação do Espírito que aplicamos em nossas vidas a redenção de Cristo.

O Espírito Santo é chamado o Dom do Altíssimo por excelência, ou seja, representa o maior dos presentes concedidos por Deus. Também é chamado de fonte de água viva, pois revigora o homem e lhe concede as forças para a realização do caminho de perfeição cristã, atenuando os efeitos da concupiscência da carne, da soberba da vida e da concupiscência dos olhos. Tamanha eminência da ação do Espírito Santo que a espiritualidade cristã é categórica na afirmação segundo a qual “Onde não está o Espírito de Deus, aí está Satanás.”

A ação do Espírito Santo na vida de uma pessoa é verificada pelos chamados “Frutos do Espírito”. Conforme afirmava a sabedoria clássica,  “porque cada árvore se conhece pelo seu fruto”. Os frutos do Espírito Santo são extremamente necessários para o crescimento na piedade prática. Nunca conseguiremos adentrar nas moradas do castelo interior sem antes prosperarmos nos frutos do Espírito, compreendidos enquanto os atos últimos e deleitáveis das virtudes e dos dons infusos e sobrenaturais.  A perfeição cristã depende de forma inexorável da observância dessas virtudes, conforme disposto e exemplificado nas cartas paulinas (cf. Gl 5, 22-23), a saber:

Os frutos do Espírito Santo supramencionados devem ser buscados com determinação e com a verdadeira firmeza moral. Não devemos justificar nossas falhas e faltas na observância desses frutos com argumentos relacionados ao nosso temperamento, condição financeira, realidade profissional e conjuntura familiar. Os frutos do Espírito refletem o modelo cristão de vida moral e espiritual. Quem não se esforça para praticá-los com justificativas soberbas está longe do amor de Cristo e encontre-se mergulhado no autoengano. Destarte,  conforme frisa o padre Paulo Ricardo: “Assim como nada pode ser mais ditoso que possuir o Espírito Santo em nossa alma, nada pode ser mais terrível do que estar sem esse divino Hóspede. Onde não está o Espírito de Deus, aí está Satanás. E, ai de nós! pode haver miséria maior que ser possuído por Satanás?”.

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