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Enquanto há vida, há esperança

Acordei hoje, véspera de Sexta-feira Santa, com essa frase na cabeça e um texto pronto. Levantei bem cedinho e as palavras começaram a brotar na minha mente durante toda a manhã. Depois do almoço, por volta das 13h, sentei para dar vida a tantos pensamentos.

Então, lá vamos nós…

Independentemente da crença, vejo este período de quarentena como um momento de reflexão. Busco eliminar excessos (redes sociais, consumo, interações…) e me conectar mais comigo mesma, me ouvir mais e entender como posso me transformar com as experiências que tenho vivido. Nesse tempo de olhar para dentro, sempre encontro esperança. Sinto que a vida pode mudar num piscar de olhos (uma demissão, a perda de um ente querido, uma doença, uma perda financeira…), então a maior dádiva é estar vivo. Uma vez vivo, há inúmeras possibilidades.

É importante lembrar que cada pessoa tem sua realidade e suas dores, e por não conhecer todas as situações, imagino que nem tudo seja possível mudar, e não aprecio a positividade tóxica ou a ideia de resumir tudo em: “é só mudar”. No entanto, como já vivi momentos desafiadores, sinto-me no direito (e dever!) de falar sobre esse tema, me baseando nos meus dois maiores aprendizados: autorresponsabilidade e construção.

Nossa fase atual não é toda a nossa vida, é apenas um pedacinho dela. Nossa dor atual é passageira, nosso emprego/cidade/profissão/família/$$/amigos de hoje podem ser completamente diferentes amanhã. Isso me traz duas lições:

1) Aproveite muito o hoje, em presença. Lembre-se: tudo passa.

2) Não se preocupe tanto, acredite que pode construir algo melhor e faça. Lembre-se: tudo passa.

Enquanto há vida…

Enquanto há vida…

Enquanto há vida...

Enquanto há vida… há esperança!

Que este texto alcance as pessoas que precisam dele.

Uma feliz Páscoa para todos!

Um grande abraço,

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