Que atire a primeira pedra quem não teve ou presenciou alguma discussão durante o período eleitoral de 2018. Além de tudo, inúmeras manifestações nas ruas do Brasil, algumas a favor outras contra o atual Presidente. Apesar de haver outras ideologias, o conceito de direita e esquerda tomam conta quando o assunto é política. Em 2022, ano eleitoral, como podemos manter a qualidade de nossas relações mesmo partindo de opiniões divergentes? Antes, podemos entender um pouco sobre este conceito.
No século XVIII, onde existia o governo de reis e rainhas, as pessoas que pediam mais liberdade, foram vistas como radicais, com comportamentos absurdos por defender que todos eram iguais perante a lei. Esse grupo de pessoas foi conhecido como liberais, os chamados de esquerda representados pela cor vermelha que simbolizava o sangue derramado nas batalhas.
As pessoas que se diziam amigas dos reis, que queriam manter tudo como estava, pois qualquer coisa diferente poderia levar as nações ao caos, foram conhecidas como conservadores, hoje denominados de direita.
Com um tempo, as pessoas foram ganhando mais voz, surgiram novas ideias, gerações, e reis e rainhas foram deixando de existir. Conforme ideias mais radicais foram surgindo, as pessoas do grupo de liberais, foram lutando por mais liberdade do governo, surgido assim, o comunismo. Os que antes já haviam conquistado essa liberdade e mostraram-se satisfeitos com a conquista, passaram a ser os novos conservadores, pois não estavam mais inseridos a essa nova esquerda.
Hoje, muitos grupos surgiram, novas ideias em pontos diferentes, cada um com sua bandeira, que dependendo do ponto de discussão, seja ele econômico ou social, essa polarização não tem sentido, pois podemos estar inseridos, indiretamente, em ambos os lados.
O fato é que independente da linha que estamos inseridos ou nos identificamos, não importa quem vença, nós não gozamos dos mesmos privilégios obtidos pelos políticos. Por isso, não convêm, transformar nossas saudáveis relações em desafetos por causa de política. Não é que não possamos transmitir ideias sobre temas políticos, já que em ano de eleição se torna um assunto instigante e sedutor. Mas, quando a conversa e as ideias se transformam em confronto, a melhor opção é tirar o time de campo. Não acolher a ideia alheia, não nos despersonaliza dizendo que estamos de acordo. Mas ouvir, sem discordar, e na primeira oportunidade mudar o rumo da conversa, provavelmente evitará um grande conflito.