A disbiose intestinal talvez seja, um dos problemas de saúde mais sérios da atualidade. E no entanto, é lamentável que esteja sendo tão pouco divulgado. A sua relação com agricultura não deixa margem para dúvidas: estamos num caminho sem volta para a restauração e manutenção da saúde.
Essa informação, longe de ser sensacionalista, ou alarmante ao extremo, é totalmente real, preocupante e das mais importantes para toda a população: homens, mulheres; ricos, pobres; sadios, doentes; crianças, jovens, adultos, idosos. Em primeiro lugar, o que é disbiose? É uma catástrofe ecológica, literalmente, só que dentro do nosso corpo, pelo qual todas as bactérias benéficas morrem e ocorre no seu lugar o desenvolvimento daquelas que causam doenças em nós, principalmente diarréias. Caso nada for feito (implantes de material fecal colonizado por bactérias benéficas), a pessoa pode até vir a óbito. Paralelamente e curiosamente, quase a mesma situação (esterilização) vem ocorrendo em nossos solos de lavouras, onde se aplicam muitos agrotóxicos. Esses dizimam ou matam os microorganismos benéficos (actinomicetos, micorrizas) e que protegem as plantas de outros microorganismos patogênicos.
Há que ser dito, que a produção à base de agrotóxicos gera alimentos com menos antioxidantes, compostos secundários e micronutrientes, para os nossos organismos manterem um sistema imunológico forte e saudável. E que permita a capacidade de reação contra as doenças.
Nosso corpo é formado por cerca de 10 trilhões de células. Por outro lado, apenas nossa flora intestinal, é composta por 10 vezes mais (100 trilhões) de bactérias. Em peso vivo, elas equivalem a 2kg. Sendo que ainda há no nosso intestino, leveduras e outros fungos (os probióticos), porém em bem menor quantidade. Dessa forma, não somos nós que digerimos os alimentos que consumimos e sim, esse “montão de bactérias do bem”. Elas são as responsáveis inclusive, por produzirem substâncias e vitaminas para proteger o revestimento interno (mucosa intestinal) do intestino e permitir o seu perfeito funcionamento.
Nosso intestino grosso possui mais de 500 espécies de bactérias, vivendo em equilíbrio entre si. Elas são classificadas em 3 grupos principais: as dominantes Bifidobacterium; as subdominantes Lactobacillus; e as residuais, que geralmente causam doenças nos seres humanos quando as outras morrem, Clostridium, Pseudomonas, entre outras.
Uma recomposição natural da flora instestinal demora entre 30 a 60 dias para acontecer. Dessa forma, a disbiose intestinal é algo que atrapalha muito a saúde do nosso organismo. As principais causas do desequilíbrio das bactérias intestinais além do uso exagerado dos antibióticos inclui: consumo excessivo de farinhas brancas e açúcares refinados e a falta de consumo de alimentos crus e naturais; estresse crônico e imunidade baixa; constipação ou prisão de ventre; e consumo de alimentos com resíduos de agrotóxicos.
A falta de bactérias benéficas também causa a permeabilidade excessiva da mucosa intestinal. Por causa disso, toxinas que antes seriam eliminadas são absorvidas e podem proporcionar aumento dos casos de depressão, artrite reumatoide e várias alergias aos alimentos. Podemos concluir que, a natureza retorna para nós nada além do que fazemos com ela; sem qualquer injustiça ou crueldade.
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