Um dia o espirito veste nova roupagem e nasce. Chega ao mundo uma criança, tem olhos grandes e bochechas rosadas, encanta a todos assim como ela própria se encanta com o mundo a sua volta.
Chega de bem com a vida, distribuí sorrisos, faz conexões mesmo sem dizer palavra. Usa o tempo, ilumina o tempo, vive o tempo e aquela essência angelical lhe permite ainda alcançar e desmanchar qualquer carranca, qualquer mal humor.
Tudo é fácil, pois ela sabe brincar, aprende depressa a cantarolar, sabe confiar e é um espirito livre, ainda sabe repartir e por isso nada lhe pesa.
Seu mundo ainda está no diminutivo é: comidinha, carrinho, joaninha… E ela reconhece a beleza em tudo e nela mesma. Que período maravilhoso da vida, ser criança é mesmo um privilégio, um conto de fadas, um cubo de açúcar em qualquer ambiente.
Uma lágrima, um sorriso, um soninho, uma mamadeira de leite e um banho, e pronto, tudo resolvido. Nesse mundo doce não há destemperos, tudo se resolve com abraços e colo.
Curiosidade e imaginação são suas companheiras de jornada, levam a pequena abelhuda a descobrir um mundo que lhe parece sempre magnifico, encantador e generoso. E ela é tagarela até mesmo em silêncio, sorri dormindo, é uma faísca divina.
O tempo apressado passará e levará toda essa delicadeza e sutileza embora. Muitos nunca mais serão ternos. Mas todos fomos anjos um dia, é uma alegria pensar em quanta pureza cada um de nós já irradiou, quantos sorrisos provocamos e quanto amor demos e recebemos.
Ser criança é vestir-se de anjo, enquanto que crescer é ir liberando as vestes peça a peça. A transformação é necessária, e parte de nossa evolução. No entanto, resgatar essa essência iluminada, desse anjo que dorme em nós pode dar leveza ao processo de amadurecimento que as vezes é pesado. Que possamos ser sempre o reflexo bendito da suavidade de nossos corações infantis.
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