Coragem é a convicção de falar o que se acredita

Coragem é a convicção de falar o que se acredita

A sociedade só se degrada e se corrompe cada vez mais nos seus valores éticos, morais, espirituais, e achamos tudo bom, bonito e maravilhoso. Mas nos exterminaremos se continuarmos pensando assim.

Na agricultura, quantos insumos caseiros deixamos de utilizar, nos tornando meros reféns das empresas! Só nos falta as algemas nas mãos literalmente. Pois nossas cabeças já estão “anestesiadas” e “sufocadas,” por tantos ditames tidos como verdades incontestáveis, mas que são mentiras universais: “sem veneno e adubo comprado não dá para produzir”; “a semente transgênica produz mais que a convencional e a crioula.” Somente maior quantidade não significa que há maior produção. Precisamos contabilizar a qualidade nutricional intrínseca do que é produzido e a conservação dos recursos naturais para a continuidade dos cultivos. A terra de lavoura hoje assusta: “limpa e seca” parecendo um deserto árido. Nenhum inseto pode ser visto na plantação, senão um veneno já é aplicado.

Outro dizer tido como verdadeiro, mas que é uma falsidade: “uma galinha de aviário é mais produtiva que uma galinha caipira que é criada solta.” “Em 30 a 40 dias, a primeira está pronta para o abate; enquanto que a 2ª demora no mínimo 3 vezes mais”. A comparação é realizada para mostrar que algo moderno é sempre melhor e mais eficiente que algo antigo. No entanto, o importante é apenas a comercialização de estruturas caríssimas para criação de aves, e que nem sempre dão lucro ao agricultor. Quantas ninhadas uma galinha caipira é capaz de criar em um ano? Chocando somente uma vez, poderia gerar uns 12 frangos, e a um custo super baixo de alimentação: insetos, minhocas, grãos de milho, lixo orgânico da cozinha.

Viver atualmente com modelos de criação desse tipo não seria possível porque o “sistema” criado e montado simplesmente não permite e não porque não daria dinheiro! Esse modelo de produção em pequena escala estava todo nas mãos do agricultor, que possuía custos mínimos e tentava barganhar algum preço mais justo no mercado baseado na escassez do produto. Hoje, é o contrário: as empresas dominam tudo, desde o ovo, passando pelo pintinho e entregando-o ao produtor de frangos para engorda, até a ração para alimentação das aves, e o frigorífico para o abate. Posteriormente, eles realizam a venda. Esse modelo perverso de agricultura de grande escala, de monoculturas (commodities milho, soja, açúcar, etc.) e de um mínimo de pessoas ocupadas em produzir comida para um máximo de pessoas “amontoadas” nas grandes cidades, apenas está nos levando a uma insatisfação generalizada pela vida, pobreza e miserabilidade em massa, extinção planetária da fauna e da flora e contaminação de toda a natureza.

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