A crítica é muito necessária. Isso nos ajuda a ver a nós mesmos. Outros são como espelhos, olhando para eles, vemos como podemos expandir ainda mais internamente e expressar nosso potencial. O medo de aceitar críticas mostra que o valor do nosso trabalho depende da reflexão do mundo exterior e do cumprimento das normas criadas na sociedade.
De acordo com Jean-Jacques Rousseau :
“Crítica. No sentido antigo, é a parte da lógica que trata do julgamento. Hoje, exame de um fato, de uma obra de arte, de um comportamento com o intento de fazer um julgamento de apreciação, que pode ser lógico, estético, moral etc. Num sentido mais restrito, o termo implica um julgamento desfavorável. O adjetivo apresenta o mesmo sentido duplo: se é aconselhável exercer o seu espírito crítico (mesmo que seja apenas para filosofar…) a fim de nada admitir sem exame, não é aconselhável desenvolvê-lo no sentido de uma sensibilidade exclusiva aos defeitos. Mas qualifica também o que constitui uma crise ou se refere a ela (estar num estado crítico)”.
Outra pessoa pode nos criticar, mas quando o faz do ponto de vista do “eu”, geralmente é acompanhada por suas próprias experiências emocionais. Nesse caso, não há um círculo espiritual de expansão fluindo entre duas (ou mais) pessoas, mas acompanhado pela experiência emocional do crítico, que compila a forma de expressão da outra pessoa em um ponto como adequada ou inadequada (com base na própria experiência).
O que você pensa ou não pensa é absolutamente irrelevante quando se trata de crítica. Ao dirigir as críticas, dirija sua atenção ao ponto que essa pessoa precisa saber para que sua alma possa se expandir e como ela possa expressar seu potencial ainda mais.
Quando optamos por fazer críticas, nós expandimos. Também podemos interpretar a crítica como uma confirmação de que podemos nos ater à nossa percepção e estar no caminho certo, mesmo que a outra pessoa não o diga diretamente. A interpretação da reflexão e quanto levamos conosco depende, em última análise, de nós.A crítica não é uma terra de medos, mas uma oportunidade de ampliar a mente e a visão de mundo.
Blessed be
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