Chega de rótulos! Sejamos nós mesmos

Chega de rótulos! Sejamos nós mesmos

Todos nós somos seres únicos! Porém, por vivermos em sociedade muitas vezes temos a necessidade de nos separarmos em grupos. Grupos os quais nos sentimos bem, temos interesses em comum, pessoas próximas a nós em nosso dia a dia e por ai vai. Até aqui, tudo bem! Como eu disse, vivemos em sociedade, ou seja, um grupo de pessoas, e nada mais comum do que nos agruparmos em grupos menores com pessoas que nos identificamos. O problema apenas surge quando passamos a rotular as pessoas dos grupos aos quais não fazemos parte.

Na época da escola era pior!

Eu me lembro da época de escola, que em quase todas as salas de aula existiam os grupinhos. Na minha sala tinham alguns: a turma do fundão, os nerds, as patricinhas e os neutros. Sim, até aqueles que não queriam se rotular de alguma forma ganhavam o rótulo de neutros já que não se “encaixavam” nos demais grupos criados.

Eu acredito que esse hábito de rotularmos uns aos outros venha da nossa mente consciente para tentar nos ajudar a identificar características nessas pessoas as quais já sabemos lidar ou mesmo que já temos algum conhecimento. Assim, quando não conhecemos tão bem uma pessoa procuramos características ou olhamos para seu estereótipo para logo classificá-la em um grupo ao qual já tivemos algum contato e então inconscientemente acreditamos que já sabemos como “lidar” com ela ou mesmo a forma que ela pensa, sente, se veste ou mesmo encara as situações de sua vida.

Então vamos parar de rotular!

Rotular alguém é predeterminar que essa pessoa seja quem você quer que ela seja e não quem ela realmente é. Sei o quão confortável é para nossa mente rotularmos alguém. Dessa maneira acreditamos que sabemos como essa pessoa é ou como saber lidar com ela. Porém, se estivermos mais abertos a conhecermos uns aos outros e darmos a oportunidade de cada pessoa ser do jeitinho que é, teremos a oportunidade de ver e entender e de fato conhecer a todos que estão ao redor. Vamos deixar os rótulos pra lá!

Você pode ser vegetariano e não ser ativista.

Você pode ser roqueiro e usar rosa.

Você pode gostar de todos os tipos de música.

Você pode ser inteligente e fazer parte da turma do fundão.

Você pode e deve ser quem sente vontade de ser.

Somos únicos e assim como queremos ser vistos dessa forma podemos nos esforçar em ver os outros assim. E, se ao invés de investirmos nosso tempo em procurar um rótulo para as pessoas, investíssemos em coisas boas? Que tal amar e respeitar as particularidades do outro?  Ou Aceitar que somos seres diferentes e que cada um é muito especial?

“Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las”.

Madre Teresa de Calcutá.

Escrito por: Renata Loffredo

Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”

Siga nosso insta @PensarBemViverBem




Deixe seu comentário