O lugar que almejamos na terra, não é perigoso, é humano e misericordioso. É sensato e viçoso. Mas o pânico tem vindo dia a dia encontrar seu lugar ao sol, esgueirando-se em meio a permissão dos amedrontados, ignorantes, ambiciosos, desavisados e segue ganhando espaço em todos os espaços e fazendo morada na casa que era da paz.
O pânico usa diferentes caminhos para se instalar nos corações e nos cérebros, ele se traveste de: doenças, epidemias, pandemias, crises e desordens. E essas situações estão todas aí no cotidiano de todos, aguardando portas abertas ou fechadas.
Somos almas indomáveis e a permissão da entrada das sombras tem sido nossas ações e omissões. O pânico presta o desserviço de atrasar a caminhada evolutiva de todos. Atento aos pequenos deslizes do homem ele cresce e se torna sábio na arte de envenenar, denegrir e embrutecer os corações antes fraternos.
Em período de crise, de doenças, de terrorismo, sejamos velas que clareiam o mundo com boas palavras, com amor curativo, com a inversão dos valores destrutivos. Sejamos lanternas luminosas a espalhar a prevenção com inteligência, solidariedade e ações equilibradas. Voltemos as receitas das boas avós que cobriam os espelhos quando o temporal se anunciava, clamava a concórdia de Deus, mas dormia em paz sabendo que se fez o melhor. Sabendo que tudo passa e que amanhã é um novo dia.
Façamos prevenção e não terrorismo, informação com significado e intenção, atitudes de vida e sobretudo de solidariedade.
Somos representantes de nossos sonhos, de nossa história, assim não podemos nos permitir viver em meio aos pesadelos impostos.
O momento pede remédios? Remédios são boas palavras jogadas em um copo de água fresca, são ações harmônicas e repletas de boas energias, é o território da alma crescendo em meio ao bem, ao justo e ao amor imperecível.
E se a fama nos faz bem, sejamos os mocinhos dessa história!
Mariângela Carvalheiro
Psicopedagoga e Graduanda em Gerontologia
mariangelamsc@gmail.com
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