Primeiramente, criança desde seu nascimento percorre um longo caminho em seu desenvolvimento. Passando da total dependência e se tornado gradualmente cada vez mais independente. Uma autonomia que está relacionada a questões biológicas, experiências individuais e vivenciadas como os outros. Este turbilhão de mudanças ocorrem de forma gradual e não linear.
Contudo, é no desenvolvimento inicial que ocorrem as grandes descobertas para o bebê. A começa quando este começa a diferenciar o próprio corpo e os objetos. Parece algo simples, mas o bebê por um bom tempo acha que faz parte do corpo da mãe,sendo uma continuação. E não um ser independente que possui suas próprias vontades.
Em se tratando do estágio sensório motor, o bebê associa ações a uma consequência e tenta reproduzir fazendo repetições. Por exemplo, o uso do chocalho. Bem como, quando começa a descobrir seu próprio corpo. Como o ato de sugar o peito que é algo que já se nasce sabendo, e depois o bebê começa a sugar a mão. E a percebe como parte de seu corpo.
Com o tempo o bebê começa a perceber que os efeitos associados à conduta ocorrem não mais no próprio corpo, mas também no meio físico ou social. Surgem as imitação nas brincadeiras. Onde procurar realizar algo para conseguir um efeito desejado. Para assim “ver o que acontece”. Por exemplo derrubar um brinquedo , pois o adulto irá pegar.
Neste sentido, Piaget nos fala sobre a assimilação que é a experiência derivada do exercício do reflexo. Que permite que desde o nascimento o bebê consiga ir se adaptando a novas condições de estímulo .
Desenvolvimento da criança do 0 aos 12 meses
Dos 1 aos 3 meses: A Assimilação – apresenta 3 aspectos, repetição em que se assimila o objeto a uma função. Generalização – onde as coisas acabam não tendo uma diferenciação. (tudo posso que levo para boca utilizo para sugar). Reconhecimento – é onde reconhece a função das características do estímulo, por reconhece o objeto, seu uso e função (o que leva a boca, pode ser sugado ou pode ser ingerido, pois é um alimento).
Dos 4 aos 8 meses: Neste estágio a criança já interage com o meio, suas ações são mais que apenas biológicas. A criança explora com curiosidade seu corpo e objetos, suga, sacode e bate. Consegue achar objetos escondidos, mas ela só a procura se ele está parcialmente oculto. A criança realiza ações com intencionalidade. Por exemplo, chorar para conseguir algo.
Dos 8 aos 12 meses: As ações podem ser repetidas em situações semelhantes. A criança fica mais atenta a que ocorre em seu meio. Consegue encontrar um objeto que foi escondido, quando isso é feito diante dela. Faz imitações de sons e gestos. Associa ações como por exemplo, som do carro com sair, tirar a roupa como tomar o banho.
Como ajudar meu filho em cada fase
Contudo, todas as fases desenvolvimento da criança seja neurológico e psicomotor tem grande salto até os 18 meses, onde a evolução a criança experimenta uma série de mudanças, que pode ocorrer em um certo tempo ou as vezes, demorar mais. Avanços e também alguns retrocessos podem ocorrer. Pois, cada criança se desenvolvimento de modo diferente, de forma contínua e não linear.
Dessa forma, cabe aos pais ajudarem, não fazendo comparações entre as crianças ou pressionando. Nem se sentirem culpados ou ao contrário sobrecarregar a criança com atividades. Afinal, acompanhar os marcos do desenvolvimento é necessário, para saber se está tudo de acordo, se não existe algum problema que possa ser tratado precocemente.
Entretanto, não há necessidade de se antecipar as fases. Nem pular etapas, as crianças precisam passar por experiências em que possam explorar seu ambiente, brincar, interagir de forma livre. Tendo somente intervenções dos adultos quando for necessária. Muito estimulo pode ser algo que irá atrapalhar todo o processo.
Por fim, a dica de ouro é não forçar uma antecipação do processo de desenvolvimento pode geradores futuros no futuro. Ter paciência, e calma que cada criança tem seu tempo.
Geana Krause
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